terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Boletim on-line número 04

CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA


Utilidade Pública - Lei 910, de 04/02/1966.

Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara

Reg. Nº. 01, em 13/12/1968, no Conselho Federal de Cultura.


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CBA ON-LINE



Informativo Nº. 004 - Rio de Janeiro, 12//10/2009.


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EDITORIAL



ARQUEÓLOGOS E PALEONTÓLOGOS
Ainda resta muita confusão quando se trata da diferenciação entre essas duas ciências. A noticia publicada pelo jornal Ciência Hoje, reproduzida neste Informativo, ilustra essa questão.
A Paleontologia, por definição, aborda os fósseis animais e vegetais encontrados nas rochas. Ao estudar um fóssil, o paleontólogo descreve o material e busca a sua classificação sistemática. A seguir, tece considerações sobre a origem, idade, aspectos da fossilização, tafonomia etc. A Arqueologia aborda o homem através dos vestígios encontrados em sítios arqueológicos
A Paleontologia se ocupa dos restos de animais e vegetais, enquanto a Arqueologia se ocupa dos vestígios da presença do homem. Os sambaquis, por exemplo, são estudados pelos arqueólogos e os dinossauros, por sua vez, são estudados pelos paleontólogos.
A Arqueologia está limitada à era cenozóica, mais especificamente ao período Quaternário. A Paleontologia não tem limites, sendo, em tese, todo o tempo geológico seu campo de pesquisa, das mais antigas rochas até as mais recentes.
Certamente, há uma ligação entre as duas ciências. Isso acontece com a Paleontologia Humana, que utiliza a metodologia da Paleontologia na investigação de fósseis humanos. Neste caso, o objeto de estudo é o mesmo mas a metodologia faz a diferença.


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CURTINHAS

* Arqueologia de Paisagem e Geoarqueologia.

Entre os dias 9 e 10 de Outubro, , no Museu Nacional de Arqueologia, aconteceu o Encontro de Arqueologia de Paisagem e Geoarqueologia.
Para mais informações: cpgp@clix.pt

* Conselho de Antiguidades do Egito,

"Dr. Sa'id Thabet convidado do Conselho de Antiguidades do Egito, e pelo ministro da Cultura, para intensificar os esforços nos domínios da história do Egito Antigo e da arqueologia.
Leia mais - http://joaodeca.blogspot.com/

* Gabinete de Comunicação de Braga, Portugal.
De acordo com o Gabinete Municipal de Arqueologia, são várias estruturas correspondentes a um edifício privado construído no século I d.C. e cuja ocupação sobreviveu até ao século V d.C. Município de Braga -
Leia mais http://municipiobraga.blogspot.com/

* Sociologia e Vida
"Os exploradores de hoje são bem diferentes daqueles que escreveram a história da arqueologia até a 1ª metade do século 20. Agora eles têm outro foco. Em vez de poderosos governantes, cidades perdidas, tesouros mesopotâmicos e tumbas ..." ver mais no link
Sociologia e Vida - Leia mais http://sociologiavida.blogspot.com/

* Egito exige devolução de peças
Cairo - O Egito decidiu "cessar toda a cooperação " arqueológica com o museu francês de Louvre enquanto não restituírem as peças roubadas numa das tumbas de ...

* Exposição
Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP promove a exposição Beleza e Saber – plumaria Indígena, que fica em cartaz até 29 de novembro. ...

* Palinologia
Importância da palinologia da Lagoa do Saloio na reconstrução paleoecológica da mata do Valado de Frades, Portugal. Mais detalhes(sandra.gomes@ineti.pt)

* Nova descoberta no Amapá
Amapa descobre um novo sítio.O sítio arqueológico foi descoberto durante construção de escola no Amapá.

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2009.
Vai do dia 19 ao dia 25 de outubro a SNCT de 2009.O CBA partcipa com atividades em Niterói em parceria com o DRM.

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NOTICIAS DIVERSAS


Fundação aponta 93 monumentos em perigo no mundo
NOVA YORK, EUA — Cerca de 93 monumentos correm sérios riscos no mundo. A fundação independente World Monuments Fund (WMF) apresentou nesta terça-feira em Nova York seu relatório bianual, elaborado por um painel internacional de especialistas em arqueologia, arquitetura e história da arte. A ideia é identificar locais onde monumentos históricos correm riscos de preservação, levando o problema para a opinião pública e ajudando a proteger pontos ameaçados por negligência, vandalismo ou conflitos. O relatório cita ao todo 93 locais em 47 países - nove deles na América Latina e no Caribe.


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Equipe de fundtur destaca revelância de Seminário


Quarta-feira, dia 07 de Outubro de 2009 às 14:20hs
Animados. Assim voltaram a diretora da Fundação de Turismo de Aquidauana, Lusiane Fredrich Queiroz e o diretor do Núcleo de Políticas, Programas e Projetos para o Desenvolvimento do Turismo do mesmo órgão, Francisco Maciel de Castro, que participaram na capital, do Seminário Patrimônio e Desenvolvimento Local, realizado pela Embaixada da Espanha, através do seu Departamento Cultural, com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Aquidauana, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Museu da Cultura Dom Bosco.

O evento teve uma série de palestras e uma visita técnica ao sítio arqueológico de Santiago de Xerez, em Aquidauana, conduzida pelo prof. Dr. Gilson Martins, da UFMS, pesquisador do Laboratório de Arqueologia da Universidade. Gilson deu uma aula de campo sobre a existência do povoado de Xerez, no período do final do século XVI e início do século XVII. Os presentes puderam verificar os vestígios arqueológicos que se encontram no local, inclusive vendo “in loco” o local onde foram realizadas as últimas escavações.

Nas palestras foram apresentados temas relativos aos patrimônios cultural e natural, e sua vinculação com o desenvolvimento local. Cada palestrante apresentou estudos de casos sobre trabalhos que desenvolvem ou desenvolveram. Maria Regina Weissheiner, do IPHAN de Santa Catarina, falou sobre turismo cultural e mostrou sua experiência desenvolvida na região da rota da imigração, naquele Estado. O argentino radicado na Espanha, Marcelo Martin, falou da importância de se interpretar o patrimônio para se organizar um planejamento turístico que gere desenvolvimento local.

O representante do Ministério de Turismo, Ricardo Moesch, e a representante da Fundação de Turismo do MS, Adelaine Lima, expuseram o papel e ações de seus órgãos, visando o desenvolvimento do turismo do Brasil e em MS. O programa de Reorganização do Turismo e o Planejamento Estratégico foi o tema de debate, com plenária. Já no terceiro dia do evento, o professor Antonio Teodorovicz, geólogo, ressaltou a importância do patrimônio natural e sua vinculação com a atividade do turismo.

Também apresentou seus trabalhos o arqueólogo Eduardo Zanettini, que atua na região da missão de São Miguel, no Rio Grande do Sul, destacando ainda as descobertas sobre as cidades hispano-americanas instaladas no Paraná e Mato Grosso do Sul. Finalizando sua exposição destacou descobertas do povoado de Canudos. As descobertas na Serra da Capivara, no Piauí, foram compartilhadas pela Prof. Rosa Trakalo. Finalizando o rico programa o Sr. La Pastina, do IPHAN do Paraná, destacou a importância do patrimônio arqueológico para o desenvolvimento do turismo cultural.

“Diante dos temas apresentados e discutidos, em mesas redondas, verificamos que o nosso município pode se beneficiar muito com a interpretação e valorização dos patrimônios cultural e natural, utilizando-os num processo de planejamento local, visando o desenvolvimento amplo, envolvendo todos os atores envolvidos, ou seja, comunidade local, empreendedores e poder público”, observa Francisco Maciel.



Fonte: ACS/AQUIDAUANA


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Sítio Hatahara pode ser museu arqueológico ao ar livre
Manaus - O sítio arqueológico conhecido como Hatahara, situado no Município de Iranduba, a 25 quilômetros de Manaus, poderá virar o primeiro museu arqueológico a céu aberto do País. A informação foi divulgada hoje pelo Jornal A Críticia.
O anteprojeto de musealização do sítio arqueológico foi apresentado pela doutoranda em arqueologia pela Universidade de São Paulo Adriana Meinking Guimarães, na sede do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
De acordo com o superintendente no Amazonas do Iphan, Juliano Valente, diferente do museu comum que expõe coleções diversas em uma sala fechada, o museu arqueológico de Hatahara propõe levar as pessoas ao local das escavações por meio dos seiscentos metros de uma trilha.
No sítio, situado em área urbana do Município de Iranduba, dentro do terreno de uma empresa de pisos, os arqueólogos encontraram a presença de vestígios que correspondem a pelo menos quatro fases arqueológicas.

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Projeto Baixo Amazonas tem prazo prorrogado
Brasília - O Ministério da Ciência e Tecnologia prorrogou por mais dois anos as autorizações para que a Universidade Federal do Pará (Ufpa) prossiga com as pesquisas do Projeto Baixo Amazonas - Curso Intensivo de Campo em Arqueologia Ambiental. A portaria está no Diário Oficial da União de hoje (7).
A pesquisa é realizada no estado do Pará, em parceria com cientistas da University of Illinois, de Chicago, da University of Montana, de Missouri, e do Departmant of Constitucional Affairs, da Inglaterra. A portaria prorroga também a autorização para a permanência no Brasil de sete cientistas norte-americanos e um inglês que participam do projeto.
Outra portaria autoriza a inclusão de 36 cientistas estrangeiros na pesquisa Resposta das Águas de Superfície e Intermediárias do Atlântico Tropical às Mudanças da Circulação da Contra Corrente Meridional do Atlântico.
O projeto de investigação científica em águas brasileiras é realizado em parceria com a Universidade de Bergen, da Noruega, e conta com a participação de cientistas franceses, belgas, noruegueses, alemães, britânicos e holandeses. (Fonte: Agência Brasil ).

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Parque do anel verde em Lagos, Portugal é exemplo de empreendimento bem sucedido.
Em Novembro e Dezembro começam as fases de arquitectura e de especialidade, como o ar condicionado e a ventilação.
Neste caso, a relevância arqueológica condicionou as obras, mas acabará por ser uma mais-valia para o resultado final.
«Para preservar a memória histórica do antigo hospital da gafaria, encontrado durante os trabalhos arqueológicos, foi feita uma alteração ao projecto de arranjos exteriores no sentido de manter algumas das suas estruturas», revelou ao «barlavento» Carlos Albuquerque.
No futuro, os usuários vão poder ainda encontrar uma placa com informações sobre o antigo hospital para leprosos do século XV, então situado na periferia da cidade. A importância dos achados «obrigou a que tivéssemos equipas de arqueologia, antropologia, medicina, sociologia, economia e história para contextualizar o conjunto, que vem enriquecer o património histórico», sublinhou ainda. Isto mostra que nem sempre a arqueologia é um entrave, desde que o planeamento da obra seja rigoroso e que haja uma boa relação entre os arqueólogos e o empreiteiro.
Fonte- O «barlavento» periódico do Algarve..

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Congresso sobre perícia forense na Paraíba
Campo Grande (MS) – Arqueologia Forense foi tema de abertura dos trabalhos no penúltimo dia de atividades dos congressos que aconteceram desde domingo (4), em João Pessoa, na Paraíba. Cerca de 15 peritos criminais da Coordenadoria Geral de Perícias (CGP), estão participando do III Congresso dos Dirigentes Gerais, do III Congresso Nacional de Criminalística e do III Congresso Internacional de Perícia Criminal.
Estima-se que 500 profissionais de perícia forense das 26 unidades da federação mais o Distrito Federal, e de países da África, Europa, América do Norte e América do Sul participam dos congressos realizados pela Associação Brasileira de Criminalística (ABC), com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o Estado da Paraíba.

Também participam professores universitários e uma equipe técnica do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), conforme parceria com o Ministério da Justiça (MJ). A organização do evento estima a participação de 1.500 pessoas, do total, 106 são palestrantes e painelistas, sendo 16 estrangeiros.

Os eventos contam com dezenas de apresentações e mesas-redondas, todos divididos em um auditório (central), um salão e mais duas salas. A programação traz várias especialidades forenses como Local de Crime, Balística, Documentoscopia, DNA, Fonética, Entomologia, Odontologia Legal, Acidentes de Trânsito, Papiloscopia, Metrologia, Redação Científica e Oficial, Crimes de Informática, Arqueologia Forense, Reprodução Simulada e Animação Gráfica, Toxicologia, Química Forense, dentre outras.

De Mato Grosso do Sul, a comitiva é composta pela coordenadora Geral de Perícias, Ceres Ione de Oliveira Maksoud; diretor do Instituto de Criminalística (IC), Orivaldo José da Silva Júnior; diretora do Instituo de Análises Laboratoriais, Josemirtes Prado da Silva; e os peritos criminais Thelma da Silva Conceição; Rosely de Miranda Bispo; Nelson Firmino Junior; Emerson Lopes dos Reis; Rosilene Cristaldo; Maria Edna Tomassini Pleutin, Maria Cristina Fabris, Roque Arrivabene, Milton Cesar Fúrio e Adriana Valéria Arruda de Medeiros.


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Empregos
Serventes apoio Arqueologia (M) - Residentes Zona de Ferreira do Alentejo
Fulltemp, continua a recrutar para a obra escavações arqueológicas para Ferreira do Alentejo, Portugal.
SERVENTES , AJUDANTES DE ARQUEOLOGIA
INFORMAÇÕES TEL 218 943 258 OU 91 216 27 69

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Arqueólogos amadores acham maiores pegadas de dinossauro do mundo (comentário no editorial).

JC e-mail 3864, de 07 de Outubro de 2009.
Rastro descoberto na França foi deixado por animais de até 40 toneladas

Uma dupla de caçadores amadores de fósseis da França descobriu o que se acredita serem as maiores pegadas de dinossauro já encontradas no mundo. A descoberta de Marie-Helène Marcaud e Patrice Landry, no vilarejo de Plagne, perto de Lyon, em abril, foi confirmada na terça-feira (6) por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês).

Segundo os cientistas, as pegadas se estendem por uma distância de centenas de metros e foram deixadas por saurópodes - herbívoros gigantes de pescoço comprido. "Vamos fazer mais escavações nos próximos anos e esperamos que elas revelem que o sítio arqueológico de Plagne é um dos maiores do tipo no mundo", disse Jean-Michel Mazin, pesquisador do CNRS.

Os cientistas informaram que as pegadas têm formas circulares com diâmetros que variam de 1,2 metro a 1,5 metro, o que significa que foram deixadas por animais de até 40 toneladas, e com mais de 25 metros de comprimento.

As bordas das pegadas têm um sedimento calcáreo, que data do período Jurássico (há cerca de 150 milhões de anos), quando a região era coberta por um mar morno e raso.

Apesar de o rastro ter sido deixado por animais gigantescos, eles não foram os maiores dinossauros já conhecidos.

Alguns cientistas acreditam que o Amphicoelias fragilimus, também da família dos saurópodes, pesavam até 122 toneladas e teriam de 40 a 60 mtros de comprimento.

(G1, 7/10)

Nota do Boletim Informativo: Há muita confusão quando se trata da diferenciação entre o campo da Arqueologia e o da Paleontologia.

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Agenda de eventos
18_novembro_2009_Annual General Meeting 2009 - Microfossils and Evolution
21_novembro_2009_Workshop: Dealing with Neolithic Landscapes
19/21novembro 2009_Des climats et des hommes - Glaciologie, climatologie, archéologie, histoire
01/05dezembro _2009_ 6º Simpósio sobre el Margen Ibérico Atlántico
06/09_dezembro _2009_XIV Simpósio Argentino de Paleobotânica e Palinologia
20/24_setembro _2010_X Congreso Argentino de Paleontología y Bioestratigrafía VII Congresso Latinoamericano de Paleontología
27/29_setembro _2010_ GeoMod - Modelling in Geosciences

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CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA



Fundado em 21 de novembro de 1961, o Centro Brasileiro de Arqueologia tem por objetivos congregar estudiosos em Arqueologia, Pré-história e Ciências afins que pretendam desenvolver seus conhecimentos nas mencionadas áreas; promover a realização de cursos especializados referentes aos diversos campos da Arqueologia e Ciências Correlatas, principalmente com relação à Antropologia Biocultural, Ecologia Humana, Paleoecologia Humana e ao Meio Ambiente; realizar estudos, debates, seminários, projetos culturais, encontros etc., nos campos de ensino e pesquisa mencionados, visando realizar levantamentos e pesquisas arqueológicas devidamente autorizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN em conformidade com a Lei Federal 3924 de 26 de julho de 1961.

Endereço: Rua Marechal Deodoro, 351 – parte – Niterói/RJ - CEP 24.030-060.

(instalações do DRM-RJ)

Plantão semanal-terça-feira de 10h às 16h

Reuniões de diretoria: 21 de setembro, 19 de outubro, 23 de novembro e 21 de dezembro - de 10h até 12h

Site: www.cbarqueol.org.br

E-mail: cba@cbarqueol.org.br



Datas comemorativas do CBA: 26 de julho: dia do arqueólogo e 21 de novembro: aniversário do CBA



Setor de material didático (livros, mapas, fotos, vídeos, dvd, cd) vendas@cbarqueol.org.br



MEMBROS DA DIRETORIA (Eleita para o triênio 2009 / 2012):

DIRETORIA EXECUTIVA

PRESIDENTE: Juan Álvaro Christian Barrientos Navarro prersidente@cbarqueol.org.br

VICE-PRESIDENTE: Luiz Octávio de Castro Cunha vice-presidente@cbarqueol.org.br

1º SECRETÁRIO: Benedicto Humberto Rodrigues Francisco (21-96355011) secretario1@cbarqueol.org.br

2º SECRETÁRIA: Catherine Blin de Arruda Nóbrega Beltrão

1ª TESOUREIRA: Maria Tinoco Plata

2ª TESOUREIRA: Dezi Tinoco Gaertner

DIRETOR DE PESQUISA: Jorge Belizário de Medeiros Maria pesquisa@cbarqueol.org.br

DIRETORA DE ENSINO: Vanessa Maria da Costa Rodrigues Francisco educacao@cbarqueol.org.br



CONSELHO FISCAL

Efetivos

Julio Cezar Vaz da Silva, Cláudia de Carvalho Falci Bezerra e Marlene de Carvalho Falci Bezerra

Suplentes

João Carlos de Oliveira Gomes e Vitor Manuel Rodrigues do Nascimento



CONSELHO CONSULTIVO

Giselle Manes da Silva, Rondon Mamede Fatá, Vera Lúcia Lopes de Medeiros Maria, Ana Maria do Nascimento Veltri, Viviane Maria da Costa Rodrigues Francisco e Thais Galvão da Silva




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Importante- se não deseja mais receber esse informativo favor informar por e-mail para secretario1@cbarqueol.org.br

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CBA ON-LINE NÚMERO 12


CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA

Utilidade Pública - Lei 910, de 04/02/1966.
Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara
Reg. Nº. 01, em 13/12/1968, no Conselho Federal de Cultura.
CBA ON-LINE


Informativo Nº. 012 - Rio de Janeiro, 18//12/2009.


APOIO DRM-RJ



EDITORIAL


Centro Brasileiro de Arqueologia comemora aniversário em São Cristóvão.

O Centro Brasileiro de Arqueologia completou 48 anos. Um magnífico encontro entre diretores , associados, professores e familiares marca o evento denominado, com muita propriedade, Arqueo-Festa do CBA.
O encontro será no Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga, em São Cristóvão, Rio de Janeiro, por iniciativa do presidente Juan B.Navarro.Certamente haverá degustação de pratos típicos do nordeste, mas com sugestivos nomes ligados a arqueologia, como costeleta de mastodonte, sarapatel de preguiça gigante, entre outras iguarias.
Na oportunidade o CBA comemorará, além do aniversário de sua fundação, o aniversário da criação do Parque Paleontológico de São José de Itaboraí e fará a tradicional confraternização natalina entre os presentes ao evento.
O editorial do CBA Online finaliza com os parabéns pelos 48 anos de fundação do Centro Brasileiro de Arqueologia , lembrando que o sentimento jamais pode parar.
PROJETO INTEGRADO

Foi aberto, oficialmente, às 15h desta sexta-feira, dia 11 de dezembro, a segunda edição do Projeto Cercanias, que visa promover o crescimento integrado entre as cidades localizadas no trecho compreendido entre os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A proposta do projeto, lançado este ano pela Prefeitura de Resende, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, é tornar realidade ações comuns de desenvolvimento econômico e social, respeitando as potencialidades de cada um dos municípios.
Além de Resende, vão participar da segunda edição do projeto as seguintes cidades: do Estado de São Paulo - Areias, São José do Barreiro, Arapeí, Bananal, Queluz; de Minas Gerais - Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Bocaina de Minas, Alagoa; e do Rio de Janeiro - Barra Mansa, Itatiaia e Quatis.
BANANAL (FOTO), além do interesse agro-pecuário, ecológico e artesanal, é também região importante do ponto de vista da arqueologia histórica e pré-histórica.
Alerta do Google Arqueologia






A partir do dia 4 de janeiro, o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP abre inscrições para as atividades gratuitas de férias, destinadas a crianças de 6 a 11 anos. Haverá duas turmas para a realização das atividades: uma nos dias 12 e 13, e outra nos dias 19 e 20, sempre das 14 às 16 horas. A programação busca apresentar o trabalho do arqueólogo e inclui visita à exposição do MAE (Formas de Humanidade), e uma simulação de escavação arqueológica.
Será servido lanche para as crianças. Serão 20 vagas em cada turma.
As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3091-4905.
O MAE fica na na Av. Prof. Almeida Prado, 1466, Cidade Universitária, São Paulo.

Assessoria de Imprensa da USP

HABEAS CORPUS - INVIOLABILIDADE DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO Esses preceitos do Código Penal brasileiro, que tipificam os crimes de dano cultural, ... destinada a resguardar a inviolabilidade do acervo histórico, arqueológico e artístico do País necessitam ser sempre destacados.

Canal ArqueologiaO Canal Arqueologia é uma conexão do canalverde.tv com a missão de difundir e conscientizar sobre a Arqueologia e a Arte Rupestre. O Piauí, Berço do Homem Americano, é destaque. No sudeste do Estado, na Serra da Capivara, Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, estão os mais antigos registros do homem nas Américas.
http://www.canalverde.tv/arqueologia


Arqueologia no Vale do Paraiba do Sul
Escrito por Sergio Rangel
história da pesquisa arqueológica no Vale do Paraíba inicia-se nos anos 20, quando alguns sítios arqueológicos foram descobertos na região. Em Jacareí, um dos primeiros projetos implantados no município refere-se ao levantamento arqueológico do Sítio Santa Marina, impulsionando o desenvolvimento de todo o trabalho posterior. Apesar da importância desse sítio, em 1994 foi liberado um loteamento no local, destruindo parte deste Patrimônio. Assim, em 1997, a Fundação Cultural de Jacarehy deliberou pelo estabelecimento de Políticas Públicas, que, além de promoverem o salvamento desse sítio, permitiram unir preservação com planejamento urbano, adotando uma série de medidas impedindo qualquer intervenção nos sítios arqueológicos antes de uma pesquisa prévia.



Com base em uma série de características ambientais, e a partir de trabalhos com fotos aéreas e levantamentos de campo, algumas áreas foram consideradas como de interesse arqueológico e delimitadas em mapas.Juntamente com a Prefeitura de Jacareí, estabeleceu-se que os empreendimentos imobiliários a serem realizados nestes locais tenham, também como diretrizes, a necessidade de levantamentos arqueológicos.A adoção de tais medidas permitiu, até o momento, identificar mais três sítios arqueológicos no município - Sítio Pedregulho (SP-JA-02), Sítio Rio Comprido (SP-JA-03), Sítio Villa Branca (SP-JA-04) os quais, por estarem em loteamentos já projetados, foram alvos de salvamento arqueológicos pelos empreendedores responsáveis.
Esses trabalhos acabaram despertando a atenção e interesse da população, que passou a procurar a Fundação Cultural de Jacarehy com informações sobre locais de ocorrência de material.A partir daí várias áreas foram vistoriadas, resultando na identificação de um dos mais importantes sítios arqueológicos do município - o Sítio Light (SP-JA-05).Até o momento somente 10% do município foi estudado. Iniciamos apenas a primeira fase de um amplo projeto, cujo universo vai possibilitar compreender a ocupação do espaço e o constante inter-relacionamento Homem Meio-Ambiente e o estabelecimento de um quadro de referênciasobre o contexto arqueológico regional, que até então se configurava como uma lacuna no Estado de São Paulo, mas acima de tudo, levará a integração da comunidade à preservação de seu próprio Patrimônio Cultural.
Equipe Técnica
Alberto Capucci – Diretor de Patrimônio CulturalCláudia Moreira Queiroz – ArqueólogaLadislau Oroz Júnior – Técnico de pesquisaGuilherme Gonçalves dos Santos – Agente CulturalLocalizaçãoAvenida Pátio dos Trilhos, s/nº - Centro – Jacareí.Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00hs.Tel. (12) 3953-3452

Ministra elogia modelo do Museu do Douro (*)
A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, elogiou, ontem, quarta-feira, o modelo de gestão e expositivo do Museu do Douro, no Peso da Régua, a unidade museológica portuguesa que neste momento mais apoio financeiro recebe do Governo.
A governante presidiu à inauguração da exposição "Rios Douro", que vai estar patente no Museu do Douro (MD) até meados de 2011 e faz uma homenagem a um dos actores principais deste território: o rio.
Depois de percorrer a exposição, Gabriela Canavilhas considerou tratar-se de uma "visita obrigatória" e elogiou o MD, o qual classificou como uma "referência como modelo expositivo e de gestão em termos da museologia nacional".
Gerido pela Fundação MD, esta instituição recebe anualmente cerca de 500 mil euros por parte do Governo, e conta ainda com uma comparticipação financeira por parte dos fundadores, entidades privadas e públicas, com destaque para as autarquias da Região Demarcada do Douro.
"O financiamento anual do Ministério da Cultura para o MD é superior ao financiamento de todos os outros museus no resto do país. Só isto já demonstra o quanto o ministério se empenhou neste projecto", sublinhou a responsável.
Em 2009, a maioria das autarquias não cumpriu a sua comparticipação para com o museu, uma dificuldade reconhecida pela ministra." A crise também se revela nestas pequenas dificuldades, mas estou certa de que o sucesso que este MD tem nos seus objectivos será um bom incentivo para todos os parceiros se mostrarem pontuais nas suas obrigações", salientou.
O director, Fernando Maia Pinto, referiu que o orçamento da unidade museológica para 2010 é de um total de 900 mil euros, distribuídos pelo Governo, autarquias e fundadores privados.
"Rios Douro" é composta por várias exposições que decorrerão até Abril de 2011, quando será dado lugar a uma nova exposição programática dedicada aos 200 anos da "Ferreirinha".
Desde ontem podem ser vistas as exposições de pintura "Mestre Joaquim Lopes - Douro", "Linha do Douro" de Manuel Casal Aguiar, bem como uma instalação na qual um barco rabelo será recuperado ao vivo. O rabelo é uma embarcação que cruzava o rio Douro e era utilizada para transportar o vinho do Porto.
No final de Janeiro ficará patente a exposição "Faina fluvial no Douro", seguindo-se a "Lixa Filgueiras" e "Meu Douro".
Gabriela Canavilhas dedicou o dia de ontem ao Douro, seguindo da Régua para o Museu de Arte e Arqueologia do Côa e garantindo anunciar "a seu tempo as medidas que irão ser tomadas para consolidar aquele projecto".
* (PORTUGAL- JORNAL DE NOTÍCIAS, 17 DE DEZEMBRO.)
CURTAS

* Niguarágua: Vulcão Concepción entra em erupção. Local tem uma população de 35.000 pessoas e é popular entre turistas pela sua vegetação e arqueologia.
*UFPR comemora 97 anos PlanetaUniversitário Será a reinauguração do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) que ficou fechado durante dois anos para restauro. O prédio é datado do ano de 1750.

Museu de Arqueologia foi reinaugurado.
de Marilia Kubota Nesta sexta (18) reabre o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), em Paranaguá. A reabertura do museu fecha os festejos dos 97 anos da UFPR. Ne reinauguração, apresentação do Grupo de MPB da UFPR, às 19h30. ...
SAMBAQUI DO ZÉ ESPINHO: UM ESTILO DE VIDA NO LITORAL de CPA/RJ GASPAR, M. D., Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Jorge Zahar Ed. Rio de Janeiro. 2000. GASPAR, M. D. & DE-BLASIS, P., Construção de sambaqui. In: 6a Reunião Científica da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Anais.
André assina liberação de recursos para Pontos de CulturaMS NotíciasEles receberão hoje, a partir das 14h, orientações técnicas, no Museu de Arqueologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. ...

MAPA GEOLÓGICO PARCIAL DO RIO DE JANEIRO, ANTIGA GUANABARA ( DNPM, 1965).




Em destaque os afloramentos de granito (cor vermelha) , entre gnaisses intensamente fraturados.
A área abrange o Parque Nacional da Tijuca, de interesse arqueológico.
.O CBA durante algum tempo teve sua sede no PNT

Nota do Boletim on-line - Há muita confusão ainda quando se trata da diferenciação entre os campos da Arqueologia e o da Paleontologia. Basta ler o título da matéria publicada pelo JC em 7 de outubro de 2009
Arqueólogos amadores acham maiores pegadas de dinossauro do mundo (sic).
JC e-mail 3864, de 07 de Outubro de 2009. Há que se ter mais cuidado posto que a informação pode ser usada em pesquisas por estudantes do ensino fundamental e médio.
Agenda de Eventos
20/24_setembro _2010_X Congreso Argentino de Paleontología y Bioestratigrafía VII Congresso Latinoamericano de Paleontología
27/29_setembro _2010_ GeoMod - Modelling in Geosciences


Setembro de 2010
EIAA - 2010 será em Manaus - AM
O II Encontro Internacional de Arqueologia Amazônica, visa discutir questões teóricas e metodológicas da disciplina, assim como os problemas sociais e políticos, além de promover o intercâmbio entre pesquisadores de países vizinhos trabalhando na Amazônia assim como uma maior aproximação da pesquisa arqueológica com o público.
Congresso da UISPP será em FlorianopólisCongresso da UISPP será em Florianopólis -->
Divulgação - Canal Verde XVI Congresso da UISPP será no Brasil, em Florianopólis - Santa Catarina. O Brasil receberá, em 2011, o XVI Congresso Union International des Sciences Pré-Historic e Proto-Historic (UISPP). O evento será realizado entre os dias 04 e 10 de setembro de 2011, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina. De acordo com a UISPP, a escolha do Brasil como anfitrião do Congresso se deu devido ao reconhecimento de que não apenas as áreas pertencentes ao Primeiro Mundo merecem atenção dos arqueólogos do mundo inteiro.



CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA

Fundado em 21 de novembro de 1961, o Centro Brasileiro de Arqueologia tem por objetivos congregar estudiosos em Arqueologia, Pré-história e Ciências afins que pretendam desenvolver seus conhecimentos nas mencionadas áreas; promover a realização de cursos especializados referentes aos diversos campos da Arqueologia e Ciências Correlatas, principalmente com relação à Antropologia Biocultural, Ecologia Humana, Paleoecologia Humana e ao Meio Ambiente; realizar estudos, debates, seminários, projetos culturais, encontros etc., nos campos de ensino e pesquisa mencionados, visando realizar levantamentos e pesquisas arqueológicas devidamente autorizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN em conformidade com a Lei Federal 3924 de 26 de julho de 1961.
Endereço: Rua Marechal Deodoro, 351 – parte – Niterói/RJ - CEP 24.030-060.
(instalações do DRM-RJ)
Plantão semanal-terça-feira de 10h às 16h
Reuniões de diretoria: 21 de setembro, 19 de outubro, 23 de novembro e 21 de dezembro - de 10h até 12h
Site: www.cbarqueol.org.br
E-mail: cba@cbarqueol.org.br

Datas comemorativas do CBA: 26 de julho: dia do arqueólogo e 21 de novembro: aniversário do CBA

Setor de material didático (livros, mapas, fotos, vídeos, dvd, cd) vendas@cbarqueol.org.br

MEMBROS DA DIRETORIA (Eleita para o triênio 2009 / 2012):
DIRETORIA EXECUTIVA
PRESIDENTE: Juan Álvaro Christian Barrientos Navarro prersidente@cbarqueol.org.br
VICE-PRESIDENTE: Luiz Octávio de Castro Cunha vice-presidente@cbarqueol.org.br
1º SECRETÁRIO: Benedicto Humberto Rodrigues Francisco (21-96355011) secretario1@cbarqueol.org.br
2º SECRETÁRIA: Catherine Blin de Arruda Nóbrega Beltrão secretario2@cbarqueol.org.br
1ª TESOUREIRA: Maria Tinoco Plata
2ª TESOUREIRA: Dezi Tinoco Gaertner
DIRETOR DE PESQUISA: Jorge Belizário de Medeiros Maria pesquisa@cbarqueol.org.br
DIRETORA DE ENSINO: Vanessa Maria da Costa Rodrigues Francisco educacao@cbarqueol.org.br

CONSELHO FISCAL
Efetivos
Julio Cezar Vaz da Silva, Cláudia de Carvalho Falci Bezerra e Marlene de Carvalho Falci Bezerra cba@cbarqueol.org.br
Suplentes
João Carlos de Oliveira Gomes e Vitor Manuel Rodrigues do Nascimento

CONSELHO CONSULTIVO
Giselle Manes da Silva, Rondon Mamede Fatá, Vera Lúcia Lopes de Medeiros Maria, Ana Maria do Nascimento Veltri, Viviane Maria da Costa Rodrigues Francisco conselheiro4@cbarqueol.org.br e Thais Galvão da Silva
Vista de parte da sala de reuniões do CBA em Niterói/DRM
Importante- se não deseja mais receber esse informativo favor informar por e-mail para secretario1@cbarqueol.org.br















terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CBA ON-LINE N.001

CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA


Utilidade Pública - Lei 910, de 04/02/1966.
Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara
Reg. Nº. 01, em 13/12/1968, no Conselho Federal de Cultura.


CBA ON-LINE

Informativo Nº. 001 - Rio de Janeiro, 21/09/2009.

EDITORIAL
Cada dia mais se intensifica o uso dos recursos da internet na comunicação. Consoante essa realidade, o Centro Brasileiro de Arqueologia resolveu lançar mais um veículo de informação institucional, o seu boletim on-line que vem se somar ao tradicional CBA Noticias e ao site.
A diretoria do CBA disponibiliza o primeiro numero do Informativo, neste dia vinte e um de setembro, não por ser um dia emblemático para a arqueologia nacional e para o CBA - fundado justamente em um dia vinte e um, em novembro de 1961.
No momento em que a bela e histórica Belém do Pará recebe o XV Congresso de Arqueologia da SAB, o Informativo do CBA On-line, ao mesmo tempo em que confraterniza com os congressistas, deseja um evento de pleno sucesso.
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XV CONGRESSO DA SOCIEDADE DE ARQUEOLOGIA BRASILEIRA
"Arqueologia e Compromisso Social: Construindo Arqueologias Multiculturais e Multivocais"
20 a 23 de Setembro de 2009 Belém/PA - Centro de Convenções do Hotel Sagres
Informações: 55 (91) 3249 2635 / 55 (91) 8115 8497 - http://www.blogger.com/
Fonte: http://www.blogger.com/

CENTRO DE ARQUEOLOGIA AMBIENTAL

O CENTRO DE ARQUEOLOGIA AMBIENTAL é um órgão do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo localizado em Piraju, Estado de São Paulo. Idealizado pela arqueóloga Luciana Pallestrini, suas raízes remontam os anos 1960, quando a equipe de arqueologia do Museu Paulista da Universidade de São Paulo iniciou suas atividades no trecho médiosuperior da bacia do rio Paranapanema. Naquela ocasião foram abertas algumas frentes de escavação arqueológica nos municípios de Itapeva, Piraju e Campina do Monte Alegre (então distrito do Município de Angatuba). O que sinalizou e tornou realidade a implantação deste CENTRO foi a necessidade de se criar uma base operacional que apoiasse as atividades de campo e de laboratório executadas pela equipe de arqueologia na região do Paranapanema. No entanto, a melhor justificativa para tal empreendimento certamente foi o significativo potencial arqueológico da área; isto havia exigido, ainda em 1968, a organização daquele que é o mais antigo programa acadêmico de pesquisas arqueológicas do Estado de São Paulo, o PROJETO PARANAPANEMA. De fato, os vínculos entre o centro e o programa acadêmico têm sido inalienáveis e isto se explica por uma relação de permanente reciprocidade: o CENTRO REGIONAL é produto do PROJETO PARANAPANEMA e, na prática, a permanência de ambos tem sido garantida pelo mútuo envolvimento em objetivos convergentes.

Leia mais: Piraju - http://projetoportoseguro-piraju.blogspot.com/



NOVO CANAL DE TELEVISÃO PORTUGUESA DEDICADO À ARQUEOLOGIA: WEBTV

Fruto de uma parceria entre o Centro Europeu de Investigação CEIPHAR e a empresa Benefits & Profits e com sede no Museu de Arte Pré-Histórica de Mação, o novo canal permitirá consultas de arquivos de vídeos e artigos, relacionados com os projetes de investigação e museologia arqueológica coordenados pelo Instituto Politécnico de Tomar (IPT), para além das emissões diretas.
As emissões diretas tiveram o seu início na quinta-feira, cinco de março as 9h, com as Jornadas de Arqueologia Ibero-Americana, que assim podem ser seguidas por todos os interessados.

Com correspondentes em mais de 15 países, o canal de televisão oferecerá reportagens sobre os projetos do IPT, do Museu, do Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo (CIAAR) e do conjunto das equipas articuladas no Grupo de Quaternário e Pré-História do Centro de Geociências (FCT), na Europa (Portugal, Espanha, Itália, Grécia), América do Sul (Brasil, Colômbia) e África (Senegal, Angola).

Leia mais: http://www.arqueomacao.tv/

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SAMABAQUIS DE CUBATÃO SÃO DESTAQUE NO CONGRESSO DE ARQUEOLOGIA DE BELÉM DO PARÁ

Estudando a pré-história, o arqueólogo Manoel Gonzalez trouxe à tona uma tese que pode mudar completamente a visão do passado: segundo ele, Cubatão teria sido o berço da ocupação humana na Baixada Santista. Uma das linhas que ajudariam a preservar o patrimônio cultural da cidade é um plano de estudo e pesquisa dos sambaquis. E esse vai ser um dos temas defendidos por ele no XV Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira. O evento, que reúne as principais autoridades e especialistas no assunto, acontece em Belém, no Pará, de 20 a 23 de setembro.

Gonzalez apresentará à comunidade científica um plano de manejo elaborado para estudo e pesquisa dos sambaquis, de maneira que essa atividade venha a preservar os sítios históricos e pré-históricos de Cubatão. Os sambaquis são montanhas de conchas onde estão depositados alimentos e objetos que reconstroem a ocupação humana. “Junto dessas montanhas há adornos, dentes, machados de pedra e até peças de pedra no formato de animais”, garante o arqueólogo. Importante dizer que já foram identificados nove sambaquis no município: dois no Parque Cotia - Pará, um no Vale Verde, cinco dentro da Usiminas e um no braço do Rio Quilombo.

Gonzalez defende criação do Parque Arqueológico Cotia-Pará

Os estudos de Gonzalez resultaram em ações mais efetivas, como a criação do Parque Arqueológico Cotia-Pará. O projeto, elaborado pela Secretaria de Cultura e Turismo, está em tramitação na Prefeitura. Tem o apoio da Faculdade de Arqueologia da Universidade de São Paulo (USP). Os planos de Manoel Gonzalez incluem, ainda, as escavações do Sambaqui Cotia - Pará 2, além da tentativa de preservação e restauro da Vila Fabril. “A geração do presente não pode interromper este legado às gerações futuras. Há de se valorizar e proteger este recurso cultural finito, que são os patrimônios culturais”.

Congresso – Com o tema "Arqueologia e Compromisso Social: Construindo Arqueologias Multiculturais e Multivocais", o congresso discute o compromisso social do arqueólogo e a socialização da produção do conhecimento. Isso implica em debater também o acesso aos bens arqueológicos e ao conhecimento produzido sobre eles, além das estratégias de proteção e preservação. A intenção é ampliar o debate sobre o que deve ser preservado, como e por quê. Mais informações sobre o congresso no site http://www.blogger.com/

Com base no texto original de: Morgana Monteiro


SOCIEDADE PARAIBANA DE ARQUEOLOGIA - SPA

O Boletim Informativo da SPA, de publicação mensal, reúne artigos e textos sobre as ações arqueológicas ocorridas durante o mês em toda a Paraíba. Ele possui uma grande importância documental, registrando eventos, ações e pesquisas desde a criação da SPA, em dezembro de 2006. Por este motivo, o público leitor desta publicação é vasto, indo desde aficionados por arqueologia geral e da Paraíba, até profissionais da área, que em grande medida podem compreender como os testemunhos arqueológicos pré-históricos são distribuídos no Estado da Paraíba, a partir de seus achados, já que apenas nos últimos anos é que a arqueologia paraibana tem sido objeto de estudo.

Acessem os Boletins 01 a 38 pelo site do Museu de História Natural da Universidade Estadual da Paraíba.
O Museu de História Natural da UEPB foi criado para ser um espaço interativo e permanente de produção, divulgação e popularização do conhecimento. É objetivo do MHN apresentar para a comunidade o acervo arqueológico, paleontológico, faunístico, florístico, espeleológico e geológico da região de Campina Grande e região, bem como pesquisar sobre as evidências da cultura material, como também o material faunístico, florístico, geológico e fossilífero do estado da Paraíba. Seções do MHN: arqueologia, paleontologia, espeleologia, geologia, fauna e flora.

Endereço da SPA - Largo do Açude Novo, Centro, Campina Grande-PB.


MUSEU DE ARQUEOLOGIA SUBAQUÁTICO

Após a descoberta de vestígios de um naufrágio na praia dos Ingleses, em Florianópolis/Santa Catarina, um grupo de mergulhadores preocupados com os saques nos sítios arqueológicos submersos da costa brasileira, decidiu formar uma ONG com o objetivo de pesquisar, resgatar e preservar tais locais. Assim, um projeto pioneiro no Brasil foi criado, recebendo apoio do Governo do Estado de Santa Catarina em março de 2004, quando foi inaugurada a base de operações e Centro de Visitação PAS na praia dos Ingleses, possibilitando que o público tenha um contato direto com os trabalhos de pesquisa desta embarcação soçobrada próxima a praia.

Os bens culturais que compõem o núcleo inicial do museu são oriundos do resgate arqueológico de uma embarcação provavelmente espanhola, soçobrada entre o final do século XVII e o início do século XVIII, na praia dos Ingleses, canto direito (Costão Sul), na cidade de Florianópolis, Santa Catarina.

Em 1989, objetos de cerâmica semi-enterrados no leito marinho foram localizados por Alexandre Viana na Praia dos Ingleses, enquanto praticava pesca submarina. Mais tarde, estes objetos foram identificados como sendo “botijas peruleiras” de origem espanhola. Assim, surgiram os indícios que apontavam para a existência do naufrágio de uma embarcação procedente da Europa.

Em 2001, os pesquisadores Alexandre Viana, Marcelo Lebarbenchon Moura e Narbal de Souza Corrêa iniciaram estudos para realizar a exploração deste sítio arqueológico.

Com a autorização da Marinha do Brasil, começaram as buscas no sítio através de técnicas arqueológicas. Desde então, os trabalhos têm sido reconhecidos como o melhor da área no Brasil, inclusive por técnicos da própria Marinha.

LOCALIZAÇÃO:

No canto direito da praia dos Ingleses, na Marina.

Horários de funcionamento: de Segunda a Sexta - de 10:00 até 17:00 horasFecha para almoço: 12h às 14h. Sábado abre das 10h às 12h

CRÉDITOS:
http://www.pdic.com.br/pdic2005/letreiro/dn_114.asp



VILA DA RAINHA PODERÁ SER PARQUE ARQUEOLÓGICO
A construção de uma represa na divisa do RJ com o ES levou à descoberta de um importante sítio arqueológico. A barragem foi desviada para salvar o sítio que foi estudado por pesquisadores do Museu Nacional, segundo eles, no local das ruínas de um cais construído por Pero de Góis, donatário de capitania, que, em 1536, tentou implantar ali uma colônia com base na cana de açúcar. Com escassos recursos humanos e materiais, Góis percebeu ser o local interessante por ter muita água e mata para fornecer lenha. Os indígenas foram usados como mão de obra apesar das dificuldades de adaptação. Uma viagem de Pero a Portugal botou tudo a perder. Um aventureiro se aproveitou, invadiu a área, matou índios, aprisionou o cacique, o que resultou em guerra contra os colonos. Ao voltar da viagem, Pero de Góis encontrou seu projeto de colonização arrasado com os nativos lutando contra os colonos. Restou para a história o que ele havia construído e foi agora descoberto por acaso. Maria Dulce Gaspar, do Museu Nacional, defende a implantação de um Parque Arqueológico no local. (Redação do CBA ON-LINE baseado no Jornal "O GLOBO", Texto de Carlos Albuquerque, 19 de setembro de 2009).
CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA
Fundado em 21 de novembro de 1961, o Centro Brasileiro de Arqueologia tem por objetivos congregar estudiosos em Arqueologia, Pré-história e Ciências afins que pretendam desenvolver seus conhecimentos nas mencionadas áreas; promover a realização de cursos especializados referentes aos diversos campos da Arqueologia e Ciências Correlatas, principalmente com relação à Antropologia Biocultural, Ecologia Humana, Paleoecologia Humana e ao Meio Ambiente; realizar estudos, debates, seminários, projetos culturais, encontros etc., nos campos de ensino e pesquisa mencionados, visando realizar levantamentos e pesquisas arqueológicas devidamente autorizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN em conformidade com a Lei Federal 3924 de 26 de julho de 1961.
Endereço: Rua Marechal Deodoro, 351 – parte – Niterói/RJ - CEP 24.030-060.
(instalações do DRM-RJ)
Plantão semanal-terça-feira de 10h às 16h
Reuniões de diretoria: 21 de setembro, 19 de outubro, 23 de novembro e 21 de dezembro - de 10h até 12h
Site: http://www.cbarqueol.org.br/E-mail: http://www.blogger.com/
Datas comemorativas do CBA:
26 de julho: dia do arqueólogo e 21 de novembro: aniversário do CBA
MEMBROS DA DIRETORIA (Eleita para o triênio 2009 / 2012):
DIRETORIA EXECUTIVA
PRESIDENTE: Juan Álvaro Christian Barrientos NavarroVICE-PRESIDENTE: Luiz Octávio de Castro Cunha1º SECRETÁRIO: Benedicto Humberto Rodrigues Francisco2º SECRETÁRIA: Catherine Blin de Arruda Nóbrega Beltrão 1ª TESOUREIRA: Maria Tinoco Plata2ª TESOUREIRA: Dezi Tinoco Gaertner
DIRETOR DE PESQUISA: Jorge Belizário de Medeiros MariaDIRETORA DE ENSINO: Vanessa Maria da Costa Rodrigues Francisco

CONSELHO FISCAL
EfetivosJulio Cezar Vaz da Silva, Cláudia de Carvalho Falci Bezerra e Marlene de Carvalho Falci Bezerra
SuplentesJoão Carlos de Oliveira Gomes e Vitor Manuel Rodrigues do Nascimento

CONSELHO CONSULTIVO
Giselle Manes da Silva, Rondon Mamede Fatá, Vera Lúcia Lopes de Medeiros Maria, Ana Maria do Nascimento Veltri, Viviane Maria da Costa Rodrigues Francisco e Thais Galvão da Silva

IMPORTANTE - SE NÃO DESEJAR MAIS RECEBER ESSE BOLETIM, FAVOR INFORMAR AO CBA ON-LINE PELO E-MAIL secretario1@cbarqueol.org.br
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Boletim On-line do CBA n.003


CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA

Utilidade Pública - Lei 910, de 04/02/1966.
Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara
Reg. Nº. 01, em 13/12/1968, no Conselho Federal de Cultura.
CBA ON-LINE

Informativo Nº. 004 - Rio de Janeiro, 12//10/2009.
EDITORIAL


ARQUEÓLOGOS E PALEONTÓLOGOS Ainda resta muita confusão quando se trata da diferenciação entre essas duas ciências. A noticia publicada pelo jornal Ciência Hoje, reproduzida neste Informativo, ilustra essa questão. A Paleontologia, por definição, aborda os fósseis animais e vegetais encontrados nas rochas. Ao estudar um fóssil, o paleontólogo descreve o material e busca a sua classificação sistemática. A seguir, tece considerações sobre a origem, idade, aspectos da fossilização, tafonomia etc. A Arqueologia aborda o homem através dos vestígios encontrados em sítios arqueológicos A Paleontologia se ocupa dos restos de animais e vegetais, enquanto a Arqueologia se ocupa dos vestígios da presença do homem. Os sambaquis, por exemplo, são estudados pelos arqueólogos e os dinossauros, por sua vez, são estudados pelos paleontólogos. A Arqueologia está limitada à era cenozóica, mais especificamente ao período Quaternário. A Paleontologia não tem limites, sendo, em tese, todo o tempo geológico seu campo de pesquisa, das mais antigas rochas até as mais recentes.
Certamente, há uma ligação entre as duas ciências. Isso acontece com a Paleontologia Humana, que utiliza a metodologia da Paleontologia na investigação de fósseis humanos. Neste caso, o objeto de estudo é o mesmo mas a metodologia faz a diferença.

CURTINHAS

* Arqueologia de Paisagem e Geoarqueologia.

Entre os dias 9 e 10 de Outubro, , no Museu Nacional de Arqueologia, aconteceu o Encontro de Arqueologia de Paisagem e Geoarqueologia.
Para mais informações: cpgp@clix.pt
* Conselho de Antiguidades do Egito,
"Dr. Sa'id Thabet convidado do Conselho de Antiguidades do Egito, e pelo ministro da Cultura, para intensificar os esforços nos domínios da história do Egito Antigo e da arqueologia.Leia mais - http://joaodeca.blogspot.com/

* Gabinete de Comunicação de Braga, Portugal.De acordo com o Gabinete Municipal de Arqueologia, são várias estruturas correspondentes a um edifício privado construído no século I d.C. e cuja ocupação sobreviveu até ao século V d.C. Município de Braga -
Leia mais http://municipiobraga.blogspot.com/

* Sociologia e Vida "Os exploradores de hoje são bem diferentes daqueles que escreveram a história da arqueologia até a 1ª metade do século 20. Agora eles têm outro foco. Em vez de poderosos governantes, cidades perdidas, tesouros mesopotâmicos e tumbas ..." ver mais no linkSociologia e Vida - Leia mais http://sociologiavida.blogspot.com/
* Egito exige devolução de peças
Cairo - O Egito decidiu "cessar toda a cooperação " arqueológica com o museu francês de Louvre enquanto não restituírem as peças roubadas numa das tumbas de ...

* Exposição
Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP promove a exposição Beleza e Saber – plumaria Indígena, que fica em cartaz até 29 de novembro. ...

* Palinologia
Importância da palinologia da Lagoa do Saloio na reconstrução paleoecológica da mata do Valado de Frades, Portugal. Mais detalhes(sandra.gomes@ineti.pt)
* Nova descoberta no Amapá
Amapa descobre um novo sítio.O sítio arqueológico foi descoberto durante construção de escola no Amapá.

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2009.
Vai do dia 19 ao dia 25 de outubro a SNCT de 2009.O CBA partcipa com atividades em Niterói em parceria com o DRM.
NOTICIAS DIVERSAS
Fundação aponta 93 monumentos em perigo no mundo
NOVA YORK, EUA — Cerca de 93 monumentos correm sérios riscos no mundo. A fundação independente World Monuments Fund (WMF) apresentou nesta terça-feira em Nova York seu relatório bianual, elaborado por um painel internacional de especialistas em arqueologia, arquitetura e história da arte. A ideia é identificar locais onde monumentos históricos correm riscos de preservação, levando o problema para a opinião pública e ajudando a proteger pontos ameaçados por negligência, vandalismo ou conflitos. O relatório cita ao todo 93 locais em 47 países - nove deles na América Latina e no Caribe.

Equipe de fundtur destaca revelância de Seminário

Quarta-feira, dia 07 de Outubro de 2009 às 14:20hs Animados. Assim voltaram a diretora da Fundação de Turismo de Aquidauana, Lusiane Fredrich Queiroz e o diretor do Núcleo de Políticas, Programas e Projetos para o Desenvolvimento do Turismo do mesmo órgão, Francisco Maciel de Castro, que participaram na capital, do Seminário Patrimônio e Desenvolvimento Local, realizado pela Embaixada da Espanha, através do seu Departamento Cultural, com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Aquidauana, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Museu da Cultura Dom Bosco.
O evento teve uma série de palestras e uma visita técnica ao sítio arqueológico de Santiago de Xerez, em Aquidauana, conduzida pelo prof. Dr. Gilson Martins, da UFMS, pesquisador do Laboratório de Arqueologia da Universidade. Gilson deu uma aula de campo sobre a existência do povoado de Xerez, no período do final do século XVI e início do século XVII. Os presentes puderam verificar os vestígios arqueológicos que se encontram no local, inclusive vendo “in loco” o local onde foram realizadas as últimas escavações.
Nas palestras foram apresentados temas relativos aos patrimônios cultural e natural, e sua vinculação com o desenvolvimento local. Cada palestrante apresentou estudos de casos sobre trabalhos que desenvolvem ou desenvolveram. Maria Regina Weissheiner, do IPHAN de Santa Catarina, falou sobre turismo cultural e mostrou sua experiência desenvolvida na região da rota da imigração, naquele Estado. O argentino radicado na Espanha, Marcelo Martin, falou da importância de se interpretar o patrimônio para se organizar um planejamento turístico que gere desenvolvimento local.
O representante do Ministério de Turismo, Ricardo Moesch, e a representante da Fundação de Turismo do MS, Adelaine Lima, expuseram o papel e ações de seus órgãos, visando o desenvolvimento do turismo do Brasil e em MS. O programa de Reorganização do Turismo e o Planejamento Estratégico foi o tema de debate, com plenária. Já no terceiro dia do evento, o professor Antonio Teodorovicz, geólogo, ressaltou a importância do patrimônio natural e sua vinculação com a atividade do turismo.
Também apresentou seus trabalhos o arqueólogo Eduardo Zanettini, que atua na região da missão de São Miguel, no Rio Grande do Sul, destacando ainda as descobertas sobre as cidades hispano-americanas instaladas no Paraná e Mato Grosso do Sul. Finalizando sua exposição destacou descobertas do povoado de Canudos. As descobertas na Serra da Capivara, no Piauí, foram compartilhadas pela Prof. Rosa Trakalo. Finalizando o rico programa o Sr. La Pastina, do IPHAN do Paraná, destacou a importância do patrimônio arqueológico para o desenvolvimento do turismo cultural.
“Diante dos temas apresentados e discutidos, em mesas redondas, verificamos que o nosso município pode se beneficiar muito com a interpretação e valorização dos patrimônios cultural e natural, utilizando-os num processo de planejamento local, visando o desenvolvimento amplo, envolvendo todos os atores envolvidos, ou seja, comunidade local, empreendedores e poder público”, observa Francisco Maciel.

Fonte: ACS/AQUIDAUANA
Sítio Hatahara pode ser museu arqueológico ao ar livre
Manaus - O sítio arqueológico conhecido como Hatahara, situado no Município de Iranduba, a 25 quilômetros de Manaus, poderá virar o primeiro museu arqueológico a céu aberto do País. A informação foi divulgada hoje pelo Jornal A Críticia. O anteprojeto de musealização do sítio arqueológico foi apresentado pela doutoranda em arqueologia pela Universidade de São Paulo Adriana Meinking Guimarães, na sede do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). De acordo com o superintendente no Amazonas do Iphan, Juliano Valente, diferente do museu comum que expõe coleções diversas em uma sala fechada, o museu arqueológico de Hatahara propõe levar as pessoas ao local das escavações por meio dos seiscentos metros de uma trilha. No sítio, situado em área urbana do Município de Iranduba, dentro do terreno de uma empresa de pisos, os arqueólogos encontraram a presença de vestígios que correspondem a pelo menos quatro fases arqueológicas.
Projeto Baixo Amazonas tem prazo prorrogado
Brasília - O Ministério da Ciência e Tecnologia prorrogou por mais dois anos as autorizações para que a Universidade Federal do Pará (Ufpa) prossiga com as pesquisas do Projeto Baixo Amazonas - Curso Intensivo de Campo em Arqueologia Ambiental. A portaria está no Diário Oficial da União de hoje (7).
A pesquisa é realizada no estado do Pará, em parceria com cientistas da University of Illinois, de Chicago, da University of Montana, de Missouri, e do Departmant of Constitucional Affairs, da Inglaterra. A portaria prorroga também a autorização para a permanência no Brasil de sete cientistas norte-americanos e um inglês que participam do projeto.
Outra portaria autoriza a inclusão de 36 cientistas estrangeiros na pesquisa Resposta das Águas de Superfície e Intermediárias do Atlântico Tropical às Mudanças da Circulação da Contra Corrente Meridional do Atlântico.
O projeto de investigação científica em águas brasileiras é realizado em parceria com a Universidade de Bergen, da Noruega, e conta com a participação de cientistas franceses, belgas, noruegueses, alemães, britânicos e holandeses. (Fonte: Agência Brasil ).
Parque do anel verde em Lagos, Portugal é exemplo de empreendimento bem sucedido.
Em Novembro e Dezembro começam as fases de arquitectura e de especialidade, como o ar condicionado e a ventilação. Neste caso, a relevância arqueológica condicionou as obras, mas acabará por ser uma mais-valia para o resultado final. «Para preservar a memória histórica do antigo hospital da gafaria, encontrado durante os trabalhos arqueológicos, foi feita uma alteração ao projecto de arranjos exteriores no sentido de manter algumas das suas estruturas», revelou ao «barlavento» Carlos Albuquerque. No futuro, os usuários vão poder ainda encontrar uma placa com informações sobre o antigo hospital para leprosos do século XV, então situado na periferia da cidade. A importância dos achados «obrigou a que tivéssemos equipas de arqueologia, antropologia, medicina, sociologia, economia e história para contextualizar o conjunto, que vem enriquecer o património histórico», sublinhou ainda. Isto mostra que nem sempre a arqueologia é um entrave, desde que o planeamento da obra seja rigoroso e que haja uma boa relação entre os arqueólogos e o empreiteiro.Fonte- O «barlavento» periódico do Algarve..
Congresso sobre perícia forense na Paraíba
Campo Grande (MS) – Arqueologia Forense foi tema de abertura dos trabalhos no penúltimo dia de atividades dos congressos que aconteceram desde domingo (4), em João Pessoa, na Paraíba. Cerca de 15 peritos criminais da Coordenadoria Geral de Perícias (CGP), estão participando do III Congresso dos Dirigentes Gerais, do III Congresso Nacional de Criminalística e do III Congresso Internacional de Perícia Criminal.
Estima-se que 500 profissionais de perícia forense das 26 unidades da federação mais o Distrito Federal, e de países da África, Europa, América do Norte e América do Sul participam dos congressos realizados pela Associação Brasileira de Criminalística (ABC), com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o Estado da Paraíba.
Também participam professores universitários e uma equipe técnica do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), conforme parceria com o Ministério da Justiça (MJ). A organização do evento estima a participação de 1.500 pessoas, do total, 106 são palestrantes e painelistas, sendo 16 estrangeiros.
Os eventos contam com dezenas de apresentações e mesas-redondas, todos divididos em um auditório (central), um salão e mais duas salas. A programação traz várias especialidades forenses como Local de Crime, Balística, Documentoscopia, DNA, Fonética, Entomologia, Odontologia Legal, Acidentes de Trânsito, Papiloscopia, Metrologia, Redação Científica e Oficial, Crimes de Informática, Arqueologia Forense, Reprodução Simulada e Animação Gráfica, Toxicologia, Química Forense, dentre outras. De Mato Grosso do Sul, a comitiva é composta pela coordenadora Geral de Perícias, Ceres Ione de Oliveira Maksoud; diretor do Instituto de Criminalística (IC), Orivaldo José da Silva Júnior; diretora do Instituo de Análises Laboratoriais, Josemirtes Prado da Silva; e os peritos criminais Thelma da Silva Conceição; Rosely de Miranda Bispo; Nelson Firmino Junior; Emerson Lopes dos Reis; Rosilene Cristaldo; Maria Edna Tomassini Pleutin, Maria Cristina Fabris, Roque Arrivabene, Milton Cesar Fúrio e Adriana Valéria Arruda de Medeiros.
Empregos
Serventes apoio Arqueologia (M) - Residentes Zona de Ferreira do Alentejo
Fulltemp, continua a recrutar para a obra escavações arqueológicas para Ferreira do Alentejo, Portugal.SERVENTES , AJUDANTES DE ARQUEOLOGIAINFORMAÇÕES TEL 218 943 258 OU 91 216 27 69

Arqueólogos amadores acham maiores pegadas de dinossauro do mundo (comentário no editorial).JC e-mail 3864, de 07 de Outubro de 2009.
Rastro descoberto na França foi deixado por animais de até 40 toneladas
Uma dupla de caçadores amadores de fósseis da França descobriu o que se acredita serem as maiores pegadas de dinossauro já encontradas no mundo. A descoberta de Marie-Helène Marcaud e Patrice Landry, no vilarejo de Plagne, perto de Lyon, em abril, foi confirmada na terça-feira (6) por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês).
Segundo os cientistas, as pegadas se estendem por uma distância de centenas de metros e foram deixadas por saurópodes - herbívoros gigantes de pescoço comprido. "Vamos fazer mais escavações nos próximos anos e esperamos que elas revelem que o sítio arqueológico de Plagne é um dos maiores do tipo no mundo", disse Jean-Michel Mazin, pesquisador do CNRS.
Os cientistas informaram que as pegadas têm formas circulares com diâmetros que variam de 1,2 metro a 1,5 metro, o que significa que foram deixadas por animais de até 40 toneladas, e com mais de 25 metros de comprimento.
As bordas das pegadas têm um sedimento calcáreo, que data do período Jurássico (há cerca de 150 milhões de anos), quando a região era coberta por um mar morno e raso.
Apesar de o rastro ter sido deixado por animais gigantescos, eles não foram os maiores dinossauros já conhecidos.
Alguns cientistas acreditam que o Amphicoelias fragilimus, também da família dos saurópodes, pesavam até 122 toneladas e teriam de 40 a 60 mtros de comprimento.(G1, 7/10)

Nota do Boletim Informativo: Há muita confusão quando se trata da diferenciação entre o campo da Arqueologia e o da Paleontologia.
Agenda de eventos
18_novembro_2009_Annual General Meeting 2009 - Microfossils and Evolution
21_novembro_2009_Workshop: Dealing with Neolithic Landscapes
19/21novembro 2009_Des climats et des hommes - Glaciologie, climatologie, archéologie, histoire
01/05dezembro _2009_ 6º Simpósio sobre el Margen Ibérico Atlántico
06/09_dezembro _2009_XIV Simpósio Argentino de Paleobotânica e Palinologia
20/24_setembro _2010_X Congreso Argentino de Paleontología y Bioestratigrafía VII Congresso Latinoamericano de Paleontología
27/29_setembro _2010_ GeoMod - Modelling in Geosciences

CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA

Fundado em 21 de novembro de 1961, o Centro Brasileiro de Arqueologia tem por objetivos congregar estudiosos em Arqueologia, Pré-história e Ciências afins que pretendam desenvolver seus conhecimentos nas mencionadas áreas; promover a realização de cursos especializados referentes aos diversos campos da Arqueologia e Ciências Correlatas, principalmente com relação à Antropologia Biocultural, Ecologia Humana, Paleoecologia Humana e ao Meio Ambiente; realizar estudos, debates, seminários, projetos culturais, encontros etc., nos campos de ensino e pesquisa mencionados, visando realizar levantamentos e pesquisas arqueológicas devidamente autorizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN em conformidade com a Lei Federal 3924 de 26 de julho de 1961.
Endereço: Rua Marechal Deodoro, 351 – parte – Niterói/RJ - CEP 24.030-060.
(instalações do DRM-RJ)
Plantão semanal-terça-feira de 10h às 16h
Reuniões de diretoria: 21 de setembro, 19 de outubro, 23 de novembro e 21 de dezembro - de 10h até 12h
Site: www.cbarqueol.org.br
E-mail: cba@cbarqueol.org.br

Datas comemorativas do CBA: 26 de julho: dia do arqueólogo e 21 de novembro: aniversário do CBA

Setor de material didático (livros, mapas, fotos, vídeos, dvd, cd) vendas@cbarqueol.org.br

MEMBROS DA DIRETORIA (Eleita para o triênio 2009 / 2012):
DIRETORIA EXECUTIVA
PRESIDENTE: Juan Álvaro Christian Barrientos Navarro prersidente@cbarqueol.org.br
VICE-PRESIDENTE: Luiz Octávio de Castro Cunha vice-presidente@cbarqueol.org.br
1º SECRETÁRIO: Benedicto Humberto Rodrigues Francisco (21-96355011) secretario1@cbarqueol.org.br
2º SECRETÁRIA: Catherine Blin de Arruda Nóbrega Beltrão
1ª TESOUREIRA: Maria Tinoco Plata
2ª TESOUREIRA: Dezi Tinoco Gaertner
DIRETOR DE PESQUISA: Jorge Belizário de Medeiros Maria pesquisa@cbarqueol.org.br
DIRETORA DE ENSINO: Vanessa Maria da Costa Rodrigues Francisco educacao@cbarqueol.org.br

CONSELHO FISCAL
Efetivos
Julio Cezar Vaz da Silva, Cláudia de Carvalho Falci Bezerra e Marlene de Carvalho Falci Bezerra
Suplentes
João Carlos de Oliveira Gomes e Vitor Manuel Rodrigues do Nascimento

CONSELHO CONSULTIVO
Giselle Manes da Silva, Rondon Mamede Fatá, Vera Lúcia Lopes de Medeiros Maria, Ana Maria do Nascimento Veltri, Viviane Maria da Costa Rodrigues Francisco e Thais Galvão da Silva

Importante- se não deseja mais receber esse informativo favor informar por e-mail para secretario1@cbarqueol.org.br

BOLETIM CBA ON-LINE N.002

CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA


Utilidade Pública - Lei 910 de 04/02/1966.
Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara
Reg. nº 01, em 13/12/1968, no Conselho Federal de Cultura




CBA ON-LINE

Informativo Nº. 002 - Rio de Janeiro, 28/09/2009.




EDITORIAL
Encerrado o XV Congresso de Arqueologia da SAB realizado em Belém entre 20 e 23 de setembro, o qual mobilizou a comunidade de arqueólogos brasileiros, o Centro Brasileiro de Arqueologia / CBA parabeniza os organizadores pelo sucesso do evento desejando seja igual ou ainda melhor em Santa Catarina. As atenções se voltam agora para os eventos programados para o restante do ano.
Em outubro a já tradicional Semana Nacional de Ciência e Tecnologia certamente contará com a presença de arqueólogos entre os participantes.O CBA irá participar do evento em Niterói em parceria com o DRM.
A SNCT desperta grande interesse dos estudantes e do publico em geral, sendo uma ótima oportunidade para levar o conhecimento técnico e cientifico para a população, divulgando assim o que se faz nos diversos centros e institutos de pesquisas do território nacional.
O Informativo CBA On-Line está atento a programação e devera divulgar mormente o que for de interesse direto da arqueologia.Mais para o final do ano o CBA programa a comemoração do seu aniversário de fundação.
AGENDA
SEMANA NACIONAL DE CIENCIA E TECNOLOGIA
Programada para a segunda quinzena de outubro a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia-SNCT- o Centro Brasileiro de Arqueologia participará em parceria com o Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro.
Polêmica-Niéde Guidon rebate declarações de professor
A presidente da Fundação Museu do Homem Americano - Fundham -, Niède Guidon, divulgou nota rebatendo as declarações do professor Celito Kestering, que cogitou a saída do curso de Arqueologia da Univasf - Universidade do Vale do São Francisco - de São Raimundo Nonato/PI para Petrolina/PE. Ela contestou os argumentos do docente e disse que não há motivos para a troca.


"Suas declarações são falsas, ou porque ele não entendeu a questão do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia ou por pura má fé. Eu fui duas vezes à UNIVASF, uma primeira vez, no inicio do mês, quando expliquei aos professores o que significa esse Instituto e, novamente, quando da reunião com o Deputado Paes Landim. O Prof. Celito Kestering, juntamente com o Prof. Mauro Alexandre Farias Fontes vieram me procurar e declararam (como o fizeram aliás na reunião com o Deputado Paes Landim) que somente fizeram esse
abaixo assinado para chamar a atenção da Reitoria", disse Niède. Leia mais:http://www.cidadeverde.com/geral

Governador não quer
Se depender do Governador Wellington Dias, o curso de arqueologia da Universidade Federal do Piauí em São Raimundo Nonato não será transferido.o Governador do Piaui afirmou em programa de televisão ( Canal 13)
Descoberto tesouro anglo-saxônico
Londres, 24 Setembro - O maior tesouro anglo-saxónico jamais visto, constituído por mais de 1500 peças de ouro e prata e datado do século VII, foi descoberto, de forma fortuita, num campo de Inglaterra, noticiou hoje a BBC.
Segundo a cadeia pública de televisão britânica, a impressionante colecção, encontrada com um detector de metais num prado de propriedade privada, no condado de Staffordshire, compreende sobretudo armas, tais como espadas com punhos de ouro e incrustações de pedras preciosas.
Terry Herbert, responsável pelo achado, classificou-o como "o sonho de qualquer amante da detecção de metais".
Saiba mais
http://aeiou.expresso.pt/arqueologia-descoberto-em-inglaterra-o-maior-tesouro-anglo-saxonico=f537525
Arqueólogos vibram com o sítio achado na Inglaterra
O tesouro inclui elmos com adornos intricados, como cristas entalhadas com animais correndo, espadas enfeitadas e uma peça de jogo de damas incrustada com ouro. Um bracelete de ouro traz uma inscrição em latim pedindo a Deus que afaste os inimigos do usuário.
Os anglo-saxões eram um grupo de tribos germânicas que invadiu a Inglaterra em meio ao colapso de Roma. Seus artesãos criaram objetos notáveis, e sua língua, o velho inglês, é uma precursora do inglês atual.
O tesouro foi descoberto onde antigamente ficava Mércia, um dos cinco grandes reinos anglo-saxões, e deve datar de entre 675 e 725.
Para Terry Herbert, o desempregado que fez a descoberta na fazenda de um amigo, o ocorrido foi "mais divertido que ganhar na loteria".
O homem de 55 anos passou cinco dias explorando o campo sozinho antes de se dar conta de que precisaria de ajuda e chamar as autoridades. Arqueólogos profissionais assumiram a partir daí.
Só o ouro encontrado pesa 5 quilos, e indica que a Inglaterra medieval era mais rica do que se imaginava, disse Leslie Webster, ex-curadora de arqueologia anglo-saxã do Museu Britânico.
Ela disse que cruzes e outros artefatos religiosos misturados com o material militar podem lançar nova luz sobre a relação entre cristianismo e os belicosos anglo-saxões. Uma grande cruz pode ter sido levada aos campos de batalha.
O achado foi declarado oficialmente um "tesouro" por peritos nesta quinta-feira, o que significa que será avaliado por especialistas e oferecido a museus que se interessem em comprá-lo. O dinheiro da venda será dividido entre Herbert e o dono da fazenda.Bland não ofereceu um valor para o achado, mas disse que os dois podem estar a caminho de receber "uma soma de sete dígitos".Kevin Leahy, o arqueólogo que catalogou o achado, disse que o conjunto inclui dezenas de coberturas de pomo - elementos decorativos que se prendiam ao cabo da espada - e parece composto do saque que se segue a uma batalha. Beowulf, o poema épico anglo-saxão, descreve guerreiros retirando os adornos do pomo das espadas dos inimigos, como souvenirs.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,tesouro-recem-descoberto-pode-revolucionar-historia-medieval,440473,0.htm
Arqueólogos encontram em Israel sinagoga da época de Jesus Cristo
Ruínas estão em Migdal, local na Galiléia onde teria nascido Maria Madalena.
Arqueólogos israelenses descobriram no domingo as ruínas do que eles acreditam ser uma das mais antigas sinagogas do mundo. Segundo a arqueóloga Dina Avshalom-Gorni, as ruínas descobertas no norte de Israel são da época do Segundo Grande Templo de Jerusalém, entre os anos 50 antes de Cristo e 100 depois de Cristo. O local das escavações, a praia de Migdal, na costa do Mar da Galiléia, é citado tanto em escrituras judaicas quanto cristãs.
Muro de 3,7 mil anos é aberto ao público em Jerusalém
Fortificação foi descoberta recentemente em bairro palestino da cidade.
Um muro de 3,7 mil anos recém-descoberto em Jerusalém Oriental será aberto ao público nesta quinta-feira, anunciou a Autoridade de Antiguidades de Israel. A estrutura data de uma época na Era do Bronze quando Jerusalém era um enclave pequeno e fortificado controlado pelos cananeus, antes de eles serem conquistados pelos israelitas. Segundo o diretor das escavações, Ronny Reich, a estrutura de 8 metros de altura foi construída para proteger a única fonte de água da cidade na época e foi uma das primeiras fortificações a serem erguidas na região. Para Reich, o muro indica que os cananeus eram uma civilização sofisticada, que conseguia empreender grandes projetos de construção.
Fonte :BBCBRASIL
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ACONTECEU VIROU NOTÍCIA
A família Kimura abriu o sítio para visitação do projeto “Arqueologia e História: uma exposição da cultura material do acervo da ocupação humana da região ...
A família Kimura abriu o sítio para visitação do projeto “Arqueologia e História: uma exposição da cultura material do acervo da ocupação humana da região de Maringá”, no distrito de Floriano. O Memorial Kimura obteve o segundo lugar na categoria iniciantes da Lei de Incentivo à Cultura deste ano e vai receber a visita de alunos da Escola Municipal Lazara Ribeiro Vilella.No local, estão expostos material arqueológico de ocupações pré-históricas da região e a trajetória dos Kimuras, desde a saída da Província de Nagasaki, sul do Japão até a chegada nas lavouras de café do Norte do Paraná. (O Diário do Norte do Paraná).
Refinaria em Pernambuco terá centro cultural
Local ainda não está definido, mas o edifício deve ser construído às margens da PE-60, para facilitar o acesso dos visitantesA Petrobras vai implantar um centro cultural e museu arqueológico na área onde está sendo construída a Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial Portuário de Suape. O local, projetado pelos arquitetos dos escritórios Andrade & Borsoi, vai abrigar aproximadamente cem mil vestígios de 31 sítios, contendo uma estrada de pedra do século XIX, uma estrutura de casa e fragmentos de objetos desde os períodos pré-colonial e colonial, entre outros. Cerâmicas utilitárias e instrumentos como lascas e fragmentos de machados de pedra indicam a presença de populações pré-históricas.
(Autoria:Micheline Batista micheline@diariodepernambuco.com.br )

Light conclui trabalhos de arqueologia no Parque São João Marcos

Revista FatorO Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos terá cerca de 930 mil m², com infraestrutura necessária para receber estudantes, turistas e visitantes ...
O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos terá cerca de 930 mil m², com infraestrutura necessária para receber estudantes, turistas e visitantes que desejarem conhecer a história da cidade, a arqueologia e a paisagem característica da região. O circuito mínimo de visitação ocupará uma área de 33mil m², onde ficava o centro populacional da antiga cidade. No início da visitação, serão distribuídas cartilhas explicativas e disponibilizados guias especializados para acompanhar os visitantes. Haverá, ainda, uma área de apoio ao visitante com um Centro de Memória, espaço de aproximadamente 100m² destinado à exposição das pesquisas históricas e arqueológicas sobre a região.

'Arqueologia e Direitos Humanos'.A '3ª Primavera dos Museus' do Nucleo de Arqueologia da UFS, aborda o tema 'Arqueologia e Direitos Humanos'.

Réplicas de múmias em JaraguáEssas peças pertencem ao acervo do Museu de Arqueologia de Ponta Grossa, no Paraná. O arqueólogo Moacir Santos, é o organizador da exposição, mantenedor do Museu de Arqueologia....de onta Grossa.

Obras como as usinas no Madeira aumentam em 100% a contratação de arqueólogos..."A expansão do mercado de trabalho foi ocasionada pela necessidade crescente de pessoal para atender às demandas da arqueologia de contrato.
Curso de Arqueologia pode ser transferido para Petrolina.Os professores do curso de Arqueologia da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), Campus de São Raimundo Nonato, ameaçam transferir o curso para ...Petrolina

Além dos geoglifos, Serra Murada intriga pesquisadoresAgência AmazôniaE nas incursões pela floresta da região localizaram pinturas rupestres, com símbolos ainda não conhecidos dos estudiosos da arqueologia mundial.

Arqueologia: Turcos encontram um novo sítio.VisãoAncara, 22 Set (Lusa) - Arqueólogos turcos encontraram os cadáveres de duas pessoas que crêem terem caído na primeira linha defensiva da mítica cidade de Tróia..

CASA DOS PINTORES É OFICINA DE ARQUEOLOGIALocalizada no centro Histórico de Leiria, a 'Casa dos Pintores', acolhe a Oficina de Arqueologia, a qual tem como objetivos desenvolver a investigação dos sítios e materiais arqueológicos do Concelho de Leiria.Leia mais:CENTRO HISTORICO DE LEIRIA - http://centrohistoricoleiria.blogspot.com/

Arqueologia BíblicaArqueologia Bíblica – Twitter. http://twitter.com/arqbib ... Arqueologia Bíblica - Google Groups ...
Participe do grupo Arqueologia Bíblica.Grupos do Google. Arqueologia Bíblica.Arqueologia Bíblica - http://www.arqueologiadabiblia.com/

CNPq apoia eventos de C&TO segundo cronograma do Edital 007/2009 prevê apoio financeiro para a realização de congressos, simpósios, workshops, seminários, ciclos de conferências e eventos similares no Brasil. A iniciativa é do CNPq e da Finep, agências do MCT. No total serão aplicados R$20 milhões. O prazo vai até 28 de setembro de 2009. Podem se candidatar professores, pesquisadores e especialistas com vínculo empregatício ou funcional com Instituições de Ensino Superior (IES), centros e institutos de pesquisa e desenvolvimento, empresas públicas que executem atividades de pesquisa. O pesquisador deve ter currículo cadastrado e atualizado na Plataforma Lattes. Os eventos aprovados deverão ser realizados entre até o dia 30 de junho de 2010. Para mais informações consulte o edital em www.cnpq.br/editais/ct/2009/007.htm . (Fonte: Jornal da Ciência e Assessoria de Comunicação do CNPq)
Prêmio México de Ciência e Tecnologia 2009
O Prêmio México de Ciência e Tecnologia, instituído pelo governo mexicano, visa prestigiar o trabalho científico e tecnológico realizado por investigadores da América Central, da América do Sul, do Caribe, de Espanha e de Portugal, com o objetivo de estreitar o conhecimento entre as comunidades científicas e tecnológicas dos países daquelas regiões com as do México. A convocatória para a edição deste ano do Prêmio recebe inscrições até 13 de novembro de 2009. De acordo com o informe da Embaixada do México, a edição de 2009 contemplará o vencedor com medalha e premiação no valor equivalente a US$45 mil. A Bióloga Dra. Mayana Zatz, professora do Instituto de Biociências e pró-reitora de Pesquisa da Universidade de São Paulo, garantiu a sétima distinção brasileira no prêmio México de Ciência e Tecnologia do ano de 2008. A pesquisadora tem mestrado e doutorado em genética pela USP e pós-doutorado em genética humana e médica pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Maiores informações sobre o prêmio 2009 nos links: www.ccc.gob.mx e http://migre.me/7fhb . (Fonte: Assessoria de Assuntos Internacionais do MCT e do CCC/México)
Blogs sobre Arqueologia e Biologia EvolutivaReinaldo José Lopes é jornalista de ciência da Folha de São Paulo e mantêm dois blogs na internet: Visões da Vida (http://colunas.g1.com.br/visoesdavida/) e Carbono 14 (http://scienceblogs.com.br/carbono14/). O primeiro existe há quase 03 anos e tem como foco a biologia evolutiva, enquanto o segundo tem apenas seis meses de existência e tem como tema a arqueologia. Do Visões da Vida: "A ciência é o método definitivo de entender como o mundo natural funciona, e a biologia evolutiva também é provavelmente a explicação definitiva para como a vida existe e se desenvolve. Mas ambas simplesmente não foram projetadas para ir além do funcionamento das coisas e elucidar o propósito delas, se é que isso existe - muito menos o que um primata inteligente, bípede e sem pêlos feito nós deve ver como certo ou errado". Do Carbono 14: "Mas devo dizer com a máxima convicção que a arqueologia não é só diversão de grande caçadores brancos com mentalidade do século 19. Não é coleção de selos, como diz uma caricatura mal-ajambrada da superioridade da física sobre as demais ciências".
Assessoria de Comunicação CRBio-04
Participe do blog: www.bionarede.blogspot.com
Acesse o site: www.crbio04.gov.br Visite o Twitter: www.twitter.com/CRBio04
CENTRO BRASILEIRO DE ARQUEOLOGIA
Fundado em 21 de novembro de 1961, o Centro Brasileiro de Arqueologia tem por objetivos congregar estudiosos em Arqueologia, Pré-história e Ciências afins que pretendam desenvolver seus conhecimentos nas mencionadas áreas; promover a realização de cursos especializados referentes aos diversos campos da Arqueologia e Ciências Correlatas, principalmente com relação à Antropologia Biocultural, Ecologia Humana, Paleoecologia Humana e ao Meio Ambiente; realizar estudos, debates, seminários, projetos culturais, encontros etc., nos campos de ensino e pesquisa mencionados, visando realizar levantamentos e pesquisas arqueológicas devidamente autorizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN em conformidade com a Lei Federal 3924 de 26 de julho de 1961.
Endereço: Rua Marechal Deodoro, 351 – parte – Niterói/RJ - CEP 24.030-060.
(instalações do DRM-RJ)
Plantão semanal-terça-feira de 10h às 16h
Reuniões de diretoria: 21 de setembro, 19 de outubro, 23 de novembro e 21 de dezembro - de 10h até 12h
Site: www.cbarqueol.org.brE-mail: cba@cbarqueol.org.br
Datas comemorativas do CBA: 26 de julho: dia do arqueólogo e 21 de novembro: aniversário do CBA

MEMBROS DA DIRETORIA (Eleita para o triênio 2009 / 2012):
DIRETORIA EXECUTIVA
PRESIDENTE: Juan Álvaro Christian Barrientos NavarroVICE-PRESIDENTE: Luiz Octávio de Castro Cunha1º SECRETÁRIO: Benedicto Humberto Rodrigues Francisco2º SECRETÁRIA: Catherine Blin de Arruda Nóbrega Beltrão 1ª TESOUREIRA: Maria Tinoco Plata2ª TESOUREIRA: Dezi Tinoco Gaertner
DIRETOR DE PESQUISA: Jorge Belizário de Medeiros MariaDIRETORA DE ENSINO: Vanessa Maria da Costa Rodrigues Francisco

CONSELHO FISCAL
EfetivosJulio Cezar Vaz da Silva, Cláudia de Carvalho Falci Bezerra e Marlene de Carvalho Falci Bezerra
SuplentesJoão Carlos de Oliveira Gomes e Vitor Manuel Rodrigues do Nascimento

CONSELHO CONSULTIVO
Giselle Manes da Silva, Rondon Mamede Fatá, Vera Lúcia Lopes de Medeiros Maria, Ana Maria do Nascimento Veltri, Viviane Maria da Costa Rodrigues Francisco e Thais Galvão da Silva

IMPORTANTE - SE NÃO DESEJAR MAIS RECEBER ESSE BOLETIM, FAVOR INFORMAR AO CBA ON-LINE PELO E-MAIL secretario1@cbarqueol.org.br

domingo, 6 de dezembro de 2009

Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro

GEOLOGIA REGIONAL E GEOMORFOLOGIA DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCABenedicto Humberto Rodrigues /Museu Nacional/UFRJ e Silvia Machado (est.)Museu Nacional/UFRJ)
Geologicamente o Estado do Rio de Janeiro é representado por rochas Pré-cambrianas de embasamento cristalino. Sua formação geológica é muito antiga e compreende dois grandes ciclos orogênicos, um do Pré-Cambriano Médio, denominado Transamazônico (Era Proterozóica), o outro do Pré-Cambriano Superior a Cambriano denominado Brasiliano (Proterozóico-Paleozóico).As elevações do município do Rio de Janeiro são representadas por um núcleo de rochas cristalinas, geralmente granito-gnáissicas, recobertas por um manto de alteração ou solo residual.De acordo com a coluna crono-geológica do município pode-se distinguir as seguintes fases:Pré-CambrianoO Pré-cambriano representa o embasamento cristalino, e é constituído de variados gnaisses, migmatitos, aplitos, granitos, anfibolitos, quartzitos, dolomitos.A rocha mais característica do Rio de Janeiro é o gnaisse lenticular ou facoidal. Sua área de ocorrência é grande e encontra-se nos morros da Pedra da Gávea, Tijuca, Andaraí e etc.Os leptinitos e biotita-gnaisse, ocorrem na parte central da Serra da Tijuca e Serra da Carioca, onde foram divididos em 3 unidades litológicas principais; Ortognaisse/Gnaisse facoidal (GNF), encontrado nos bairros da Usina, Tijuca, e Corcovado, compondo-se de microclina-gnaisse e plagioclásio-microclina (pertita)-gnaisse e presença de granada; Biotita-gnaisses (BGN), ocupa região do Sumaré, Tijuca, Usina. Está superposta a unidade GNF e subjacente a unidade leptinito (Lep). Constitui-se de paragnaisses de coloração escura gradando a migmatitos, é rica em biotita, e pequenos cristais de plagioclásio (albita-oligoclásio), quartzo e raramente microclina, granada, cordierita e sillimanita; Leptinito (Lep), localizado na porção leste-sudeste (Morro Dona Marta), reúne gnaisses claros, compostos por quartzo, microclina e quantidades menores de biotita e granada. Ocorrem ainda na área, corpos graníticos, aplíticos e pegmatíticos, diques básicos preenchendo fraturas e brechas (Corcovado) vinculadas a planos de falha, com presença de material silicoso e óxido de ferro (FERNANDES-DA-SILVA & RODRIGUES-DA-SILVA, 1987).Uma faixa de quartzitos expõe-se na garganta do morro Dois Irmãos, prolongando-se pelo morro do Cocrane, Vista Chinesa, Mesa do Imperador e Excelsior.Paleozóico (Ordoviciano-Siluriano)O Paleozóico é constituído de um predomínio de granitos, granodioritos, dioritos (quartzo-diorito, diorito e gabro), pegmatitos e aplitos. São rochas que sob a forma de intrusão, atravessam as formações pré-cambrianas constituindo bolsões que ocupam grandes áreas. O granito aflora em numerosos pontos, e podem ser encontrados nas Furnas da Tijuca, Morro do Inácio Dias, Serra da Misericórdia. No Maciço da Tijuca o granito desponta nas partes mais elevadas, expostas à erosão com camada gnáissica pouco espessa. A Pedra da Gávea, é um exemplo disto, onde aflora um cimo granítico tabular, resultado das diáclases paralelas ortogonais.Em outras áreas, o que é denominado de granito, como o granito preto da Tijuca, nada mais é que gabro micáceo ou diorito (ABREU, 1957).No Parque Nacional da Tijuca, na área do Maciço da Tijuca, encontramos os matacões, originados geralmente de granitos parcialmente intemperizados, formando grutas e cavernas. As rochas básicas, como os dioritos e gabros, apresentam menor área de abrangência e geralmente estão associados ás do granito, encontrando-se no Maciço da Tijuca. Na Floresta da Tijuca pode ser encontrado no Vale Encantado e em alguns trechos da Estrada das Furnas. É possível encontrar os pegmatitos cortando os granitos e veios aplíticos nos granitos e nos dioritos.As rochas básicas intrusivas, apesar da pequena ocorrência, foram muito importantes geomorfologicamente na formação de vales entre as montanhas e desempenham forte papel no que tange ao fluxo hidrológico, resultando às vezes em pontos de desastres geológicos.Mesozóica (Cretáceo – Jurássico)No Mesozóico encontraremos as rochas hipabissais básicas em diques de basalto que cortam os terrenos preferencialmente na direção SO-NE, originando os principais vales. São facilmente identificáveis pela maneira contrastante de como ocorrem entre as rochas encaixantes. Na estrada das Paineiras, próximo ao mirante Dona Marta (Serra da Carioca), encontra-se um belo exemplo de dique de basalto (preto) cortando o Leptinito (clar). Ocorrem também diques de diabásio. Os diques de diabásio, aparecem como fraturas sísmicas muitas vezes com quilômetros de comprimento, preenchidos pelo magma gábrico. É possível acompanhar um desses diques, no bairro da Tijuca, que começa na Conde de Bonfim, e vai até as Furnas de Agassiz. Um outro dique partindo provavelmente do mesmo centro, é cortado por estradas da Gávea Pequena, Vista Chinesa, Dona Castorina e rua Jardim Botânico. Na estrada do Redentor e nos fundos da Chácara da Floresta, na base da escarpa sul do Corcovado, encontra-se outro dique, em paredão, onde é substituído por uma brecha azulada, silicosa.Meso-Cenozóica (Cretáceo - Terciário)No início do Terciário e no final do Cretáceo, encontramos um predomínio de rochas alcalinas em magmas intrusivos, extrusivos e filonares. Essas rochas alcalinas apresentam-se sob a forma de seixos e matacões muito rolados e na maior parte alterados. São representados pelos fonolitos, bostonitos, lamprófiro, tinguaítos e foiaítos.Cenozóico (Quaternário)No período Quaternário, as rochas são sedimentares constituintes dos depósitos continentais (regolitos, colúvios, elúvios), praias, restingas, tômbolos. São areias, conglomerados, cascalheiros, concheiros, saibreiros, turfeiras.Geomorfologicamente o município do Rio de Janeiro, apresenta-se com relevo montanhoso, onde dominam três conjuntos de elevações principais, que correspondem ao Maciço da Tijuca ( 1021 m), Pedra Branca ( 1024 m) e de Gericinó ( 887 m), se dispondo sobre as planícies sedimentares denominadas Baixada Fluminense, Jacarépaguá e Sepetiba. O embasamento é cristalino, apresentando estrutura gnáissica em base granítica, decomposto e fraturado por ação do intemperismo.Segundo Lamego, a origem geológica do município do Rio de Janeiro, corresponde as sistema de falhas que, talhando abruptamente a costa, cortou de maneira idêntica, cerca de 40 Km para o norte, as grandes escarpas da Serra do Mar.O relevo do Parque Nacional da Tijuca é montanhoso, apresentando por vezes escarpas muito íngremes, abrangendo o Maciço da Tijuca, Serra da Carioca e o Grupo da Pedra da Gávea.Este relevo tem sua origem nos movimentos orogenéticos que fraturaram profundamente esta parte do Brasil durante o período Terciário.O ponto culminante do Parque é o Pico da Tijuca com 1021 metros, localizado no Maciço da Tijuca.Este Maciço se caracteriza por um relevo acidentado e compreende um bloco falhado da Serra do Mar no sentido NE/SW, originado de antigos dobramentos, expostos à erosão e à esfoliação.Atualmente o que predominam na paisagem são os pontões, correspondentes à intrusões de rochas alcalinas e uma grande crista, correspondente à Serra da Carioca. Esses pontões constituem importantes centros de dispersão hidrológica, na medida em que essa região apresenta um índice pluviométrico considerável (1250 a 1500 mm anuais) além de grande umidade.A declividade do bordo meridional do Maciço é bastante acentuada e o bordo setentrional ao contrário mostra uma paisagem bem trabalhada por uma rede de drenagem mais intensa.O rápido processo de urbanização atuando intensamente sobre as vertentes muito íngremes da floresta, tornam estes pontos particularmente mais sensíveis à degradação.Intemperismo e Erosão (rochas – solos)A compreensão do processo de intemperismo, assim como o dos processos erosivos, é essencial para se conhecer a gênese, formação dos solos e consequentemente, a modelagem do relevo carioca.O intemperismo e a erosão agem particularmente nas partes menos resistentes das rochas muitas vezes esculpindo-as em belas formas. A água é o principal agente e a velocidade desses processos varia conforme a topografia da área; ela será maior nas áreas mais acidentadas, onde a cobertura vegetal e o clima serão de grande importância.Em condições de clima tropical a temperado como o nosso, as rochas tendem a se decompor, dando origem ao manto de intemperismo ou regolito (LEINZ, 1979).A ação do clima nesses processos é fundamental, pois este será um fator determinante, não só do tipo de intemperismo, como no de solo resultante.A área do PNT, sob condições de clima quente e úmido, com precipitação acima de 1200 mm, é um ambiente altamente propício ao intemperismo (principalmente químico), onde a água parece ser o principal agente transformador, atuando quimicamente através da hidrólise e fisicamente.Segundo pesquisas que vêm sendo desenvolvidas, na área do Maciço da Tijuca, entre os domínios geo-hidroecológicos estabelecidos por Coelho Netto (1985), dois se destacam (tipo Archer e tipo Bom Retiro) por apresentarem hidrológicamente ambiente de alta energia potencial devido à presença de paredões rochosos. No entanto a existência de solos rasos, induz a rápida saturação gerando escoamentos superficiais saturados, devido às entradas de chuva.A área possui cobertura pedogenética típica de região montanhosa tropical úmida, onde os processos formadores dos solos agem principalmente sobre materiais coluviais, que já sofreram intensa lixiviação, apresentando baixos teores de elementos químicos.Estudos de Rosas (1991), também apontam a água como agente principal formador dos solos.Mais adiante no capítulo referente a solos serão discutidos os tipos de solos do PNT, resultantes do intemperismo de suas respectivas rochas.Um outro sistema modelador de formas na paisagem carioca é aquele resultante das diáclases; estas são fraturas ou fendas nas rochas, causadas principalmente pelos esforços tectônicos, apresentando direções variadas e que constituem pontos fracos de ataque, por parte da erosão.As diáclases têm um papel importante na desagregação das rochas (intemperismo mecânico) e também na erosão. Na paisagem carioca as formas produzidas pelo sistema de diáclases são bem definidas. A Serra da Tijuca, por exemplo, assim como o Corcovado apresentam silhuetas idênticas, originadas de duas diferentes superfícies de fratura; da mesma maneira, as linhas retas das encostas dos vales formados ou das séries de ravinamentos mostram direções concordantes com o sistema de diaclasamento.A desintegração mecânica e a decomposição química atuando junto com o sistema de diaclasamento e fatores climáticos podem acelerar o processo de alteração das rochas cristalinas, como acontece no município do Rio de Janeiro. Onde não existe mais o manto de intemperismo, percebe-se um aspecto de descascamento nas formações graníticas dos morros. Outras formas ficam a descoberto quando removida a massa eluvial ou coluvial. Um bom exemplo pode ser observado nas Furnas da Tijuca, onde muitos blocos sob a forma de matacões originaram-se no próprio local, bastando acompanhar o alinhamento das faces do bloco, em relação ao sistema de diaclasamento exposto ( ortogonal) no leito do rio Cachoeira.Os processos erosivos contribuem, através dos agentes de erosão; físicos, químicos ou biológicos, destruindo e sedimentando ou construindo novas formas. Resumindo são processos exógenos transformadores da paisagem.No entanto este relativo equilíbrio pode ser quebrado, por um tipo de erosão anormal, realizada pela intervenção humana (erosão antrópica), motivada por desmatamentos, cortes em estradas, etc. Essa intervenção, acelera a ação desses processos, onde a destruição será muito mais rápida que o tempo de sedimentação (GUERRA, 1979).Os processos erosivos encontrados no parque, parecem ser um problema fundamentalmente hidrológico, favorecidos principalmente pelos desmatamentos, queimadas e cortes em áreas de declives, facilitando ainda mais o fluxo das águas de escoamento, que reflete muitas vezes de maneira catastrófica nas regiões de baixada, como nos casos de Março 1966, Fevereiro de 1988 e por último Fevereiro de 1996.Nas matas, a maior parte da água fica retida nas folhas, que são importantes no sentido de reduzir a velocidade das gotas de água, minimizando o impacto desta no solo, o que favorece a remoção de suas partículas, diminuindo sua retenção. O desflorestamento é uma das causas do desequilíbrio morfogenético que acelera a evolução das vertentes. A retirada da vestimenta vegetal natural faz crescer o escoamento superficial.O impacto das águas de chuva, através do escoamento superficial desempenha forte ação erosiva (erosão pluvial), principalmente se a quantidade precipitada é maior que a capacidade de infiltração do solo. Numa topografia acidentada como a da área do Parque somada aos fatores como desmatamento, queimadas, etc., a concentração dessas águas descem as encostas com grande velocidade, formando-se verdadeiras enxurradas, que com o tempo produziram ravinas no solo.Ligada ao processo de formação de ravinas está o fenômeno dos movimentos de massa; outro agente modelador de paisagem, que será discutido num capítulo mais adiante.Nesse processo de ravinamento, a massa de terra levada pela erosão é considerável. A retirada da cobertura vegetal provoca uma intensa e brusca infiltração das águas, diminuindo a estabilidade do manto de decomposição e provocando grandes desbarrancos. Se este manto estiver diretamente superposto às rochas impermeáveis (como granito e gnaisse), aumentará consideravelmente de peso e plasticidade, onde sob a ação da gravidade, tenderá a deslocar-se para baixo. Durante as grandes chuvas a estabilidade do manto é sempre afetada, em maior ou menor grau.Em pouco tempo a ação conjugada da erosão superficial e dos movimentos de massa, provocam uma erosão intensiva e nefasta.Erosão e Ação AntrópicaSomado ao problema da erosão que vem sofrendo o parque atualmente, está o problema da impactação do solo.O Parque Nacional da Tijuca possui diversas trilhas que são utilizadas intensamente por praticantes de atividades esportivas as mais diversas como, ecoturismo, motocross, mountain-bike.Essas trilhas mantém suas características naturais, sem nenhum tipo de conservação. É possível observar em muitas delas situações de risco, devido aos processos de erosão, problemas de drenagem, excesso de ramificações, aumentando ainda mais a área impactada pelo uso sem controle dos visitantes.Movimentos de Massa (Cobertura vegetal e água de escoamento)Os movimentos de massa, lentos ou rápidos, são provocados por atividade biológica ou processos físicos resultantes de condições climáticas, onde a ação da gravidade é o fator principal ( PENTEADO, 1978).A cidade do Rio de Janeiro, apresenta um considerável histórico de fenômenos de movimentos de massa, onde a remoção do manto de decomposição e dos produtos detríticos contribuem para a transformação da geomorfologia da paisagem, tendo como conseqüências perdas materiais, de vidas humanas além dos danos ao meio ambiente.A literatura aponta que a grande maioria dos movimentos de massa que ocorreram no município, estão associados a cobertura vegetal pouco espessa em áreas de encostas muito íngremes, ocorrência de grandes massas rochosas, e um índice pluviométrico elevado em épocas de chuvas intensas. Apesar dos fenômenos de chuvas e de escorregamentos serem fenômenos naturais estes vêm sendo, cada vez mais, intensificados pelas atividades antrópicas, com o mau uso, manejo e conservação dos solos, acarretando uma série de desequilíbrios ambientais.Movimentos de massa associados a encharcamento de solo provocado por chuvas intensas associados também a planos de fratura e falhas, geralmente são a causa da maioria dos desabamentos que ocorrem nas escarpas da Serra do Mar.O intenso processo de desmatamento nas encostas do PNT, seja no passado por intensa exploração para o plantio ou no presente pela ocupação desordenada e poluição, removeu a maior parte da cobertura vegetal original, expondo-o ainda mais aos fenômenos de movimentos de massa.A cobertura vegetal é um fator que segundo os especialistas, desempenha um papel importante na proteção dos solos e um relativo grau de segurança nas encostas, minimizando também os processos erosivos, através dos seguintes elementos da floresta: (a) O conjunto das copas das árvores, funcionam como anteparo à ação dos raios solares, dos ventos e da chuva, evitando assim bruscas mudanças na umidade e temperatura do solo das encostas, garantindo assim certa estabilidade; retendo maior quantidade de água precipitada; eliminando através da evapotranspiração o volume de água excedente das plantas. (b) Os detritos vegetais que se acumulam na superfície das matas, atuam, retendo boa parte da água que chega ao solo impedindo assim uma infiltração efetiva; moderando também o escoamento superficial concentrado. As raízes das árvores mantém a estabilização das encostas, devido a sua estrutura (malha) (GUIDICINE & NIEBLE, 1983).As chuvas caídas em Fevereiro 96 que castigaram de maneira catastrófica o Maciço da Tijuca, nas serras e nos morros entre Jacarepaguá e a Floresta da Tijuca, produziram efeitos imediatos na paisagem do parque, onde as cicatrizes nas encostas provocadas pelos deslocamentos do manto de intemperismo e vegetação ainda são visíveis.Nas vertentes das Serras da Taquara, Cocanha e Bico do Papagaio, ocorreram movimentos de massa de tal intensidade que provocaram o transbordamento dos rios das Pedras, Papagaio e Quitite (Jacarepaguá) e dos rios Humaitá, Fazenda, Cova da Onça e Solidão (Floresta da Tijuca).Do lado da floresta, junto aos rios Humaitá e Cova da Onça, pequenas represas de pedras foram arrebentadas pelos blocos de rochas que rolaram das partes mais altas, centenas de árvores foram arrancadas pela força das águas que desceu pela montanha destruindo também estradas e trilhas, abrindo verdadeiras clareiras nas matas e indo parar nas regiões de baixada amontoando pedras, árvores e lama.Do lado de Jacarepaguá, os movimentos de massa deslocaram toneladas de pedras e lama, destruindo casas, rompendo canalizações, deixando vítimas e desabrigados.Dos deslizamentos ocorridos no Maciço da Tijuca, dentro da floresta, os mais preocupantes em termos de destruição dos sítios históricos são os dos morros do Cocanha e do Bico do Papagaio. O do Cocanha atingiu uma área bastante considerável em sítios históricos, além de provocar o transbordamento e o deslocamento do curso do rio da Cova da Onça, carregando toneladas de pedras, que derrubaram o muro do Parque, junto ao portão do Açude da Solidão atravessando a estrada e chegando até as casas próximas ao Parque. O do Bico do Papagaio também atingiu um prédio histórico, conhecido como A Fazenda, comprometendo sua estrutura. O deslizamento do Papagaio seguiu seu curso pelos rios Humaitá e Fazenda, onde encontrou o rio Solidão que desviou seu curso, correu para a estrada chegando até o Açude transformando-o num imenso depósito de lama, troncos e pedras.Hidrologia e Cobertura VegetalJá nos referimos anteriormente à importância da cobertura vegetal na sustentação e preservação do solo, ou seja, na garantia do seu equilíbrio morfogenético, e que a retirada dessa capa vegetal aumenta o escoamento superficial, desempenhando forte ação erosiva.Outro papel de importância fundamental da cobertura vegetal está na manutenção do ciclo hidrológico e hidrográfico. A regularidade desses ciclos está diretamente relacionada aos mecanismos reguladores, que desempenha a cobertura vegetal numa área florestada; como a copa das árvores, que funcionam como amortecedor e regularizador da entrada de água das chuvas, continuada pelo tronco que faz com que o fluxo dessa água escorra gradativamente, e o papel da serapilheira, que funciona como um filtro armazenando e permitindo o escoamento lento por capilaridade.A rede de drenagem do Parque Nacional da Tijuca é considerável, contando com mais de 140 cursos de água que descem de suas encostas para abastecer diversos rios, dentre eles o Maracanã e o dos Macacos. Hoje em dia a maioria desses rios apresentam suas águas barrentas devido a grande quantidade de sedimentos oriundos do intenso processo de erosão dos solos pela falta da cobertura vegetal.No passado, entre os séculos XV e XVI, a floresta que recobria atual área do parque era tão exuberante em área similar, quanto a da Floresta Amazônica. No entanto com a introdução do plantio para o café e chá pelo homem, essa floresta acabou sendo praticamente toda devastada, ocasionando profundas modificações nesse ecossistema. Com o fim dessas práticas agrícolas, a reconstituição natural somada ao reflorestamento feito pelo homem se desenvolve.Atualmente é possível observar desde árvores de porte alto, arbustos e ervas até grande quantidade de trepadeiras e epífitas. Alguns lugares como a Mata do Pai Ricardo e o Vale dos Ciganos é possível encontrar vegetação de mata ainda preservada.Nas áreas de maior degradação o que domina na paisagem é o capim colonião (Panicum maximum), gramínea essa facilmente inflamável durante as queimadas. No passado, como já foi citado anteriormente, esse parque era inscrito nas formações florestais densas, recobrindo a atual área urbana do Rio de Janeiro. Hoje, raros trechos dessas formações são encontradas e é provável que nem se encontre mais remanescentes da mata primitiva.SolosClima, rocha, vegetação, relevo e tempo de atuação são os vários fatores que atuam na formação do solo. Como já foi dito, o fator clima, sem dúvida é o mais fundamental; uma mesma rocha poderá formar solos diferentes se intemperizada em diferentes climas e rochas diferentes podem originar solos idênticos, se formados sob o mesmo clima.Os solos do PNT, são denominados de solos autóctones, que resultam da alteração in situ da rocha e apresentam variação em sua composição em função da rocha mater e do grau de intemperismo.Em algumas áreas de encostas do parque, observa-se a rocha nua (sem solo) ou horizonte C, exposta pela erosão, e nas áreas onde a vegetação começa a se recompor, ainda sem acúmulo de matéria orgânica, encontram-se concentrações arenosas de granulação grosseira.Solos derivados de granitos e gnaisses apresentam-se argilosos ou argilo-arenosos, geralmente de cor vermelha, constituído de grãos de quartzo, feldspatos, partículas micáceas, argilas caolinitícas atacadas por substancias férricas. Os solos derivados de diabásio e basaltos, dão origem praticamente a terras roxas. Estes situam-se nos vales entre as montanhas. Solos originados de dioritos, são de alto grau de teor de cálcio e fósforo.De acordo com a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 1977 – os solos do PNT, são classificados em:Latossolo Vermelho Amarelo, Álicos ( LVd2), de textura argilosa. Encontram-se geralmente em relevo montanhoso, coberto por vegetação de floresta subperenifólia, onde predominam rochas gnáissicas e graníticas do pré-cambriano. Normalmente são solos muito porosos, de consistência friável e muito friável quando úmidos e plásticos e pegajosos quando molhados. São basicamente constituídos por argilas.Latossolo intermediário para Cambissolo, Álico de textura argilosa. Ocorrem associados aos latossolos ( LVd2). Basicamente constituídos por feldspatos e material argiloso de aspecto micáceo. São encontrados nos declives mais acentuados do maciço ( acima de 600 m), cobertos por floresta subperenifólia. São formados de fragmentos de rochas gnáissicas e graníticas.Cambissolo Latossólico, Álico de textura média (cascalho). Ocorrem em relevo montanhoso sob vegetação de floresta subperenifólia. Apresentam baixa presença de argila, porém com predomínio de silte e minerais de feldspato e mica.Solos Litólicos Indiscriminados (LVd2 e PV4). Ocorrem condicionados, principalmente, pelo relevo forte ondulado e montanhoso (declives superiores a 50%). Por esta razão, a maior parte do material intemperizado e/ou fragmentado deposita-se nas partes mais baixas.Latossolo Vermelho Amarelo, Álico de textura argilosa, pouco profundo. Ocorrem em relevo forte ondulado (LVd4), coberto por floresta subperenifólia. Em relação ao LVd2, este se apresenta em perfis mais rasos. Originam-se a partir da decomposição de rochas gnáissicas e graníticas.Podzólico Vermelho Amarelo, Álico constituído por textura média argilosa. Encontra-se coberto por floresta subcaducifólia em relevo forte ondulado (PV4). Este solo é derivado da decomposição de rochas gnáissicas.Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico, de textura média argilosa e morfologicamente semelhante ao anterior. Este solo encontra-se em relevo forte ondulado, sob vegetação de floresta subcaducifólia. É possível observar em alguns perfis o contato direto com a rocha, onde o material originário do solo é proveniente da decomposição de fragmentos de rochas e/ou material argiloso vindos das elevações para as baixadas. Durante o mapeamento foi encontrado em áreas quartzíticas, solos arenosos com calhaus e areias grossas em diversos pontos.
RESULTADOS:Durante o desenvolvimento das investigações em campo, foi possível observar dentre os elementos considerados, que de um modo geral, os movimentos de massa registrados, foram uma resposta natural do meio físico, ao somatório das agressões sofridas, pelas ações antrópicas (queimadas, desmatamento, etc.) associadas a própria geomorfologia da área (forte declividade), estrutura geológica (fraturas e mergulhos fortes) e alto índice pluviométrico durante o verão de fevereiro de 96, merecendo também especial atenção o estrato de solo raso sobre superfície rochosa.Atualmente ainda pode-se verificar muitas árvores, matacões ou blocos de rochas em situação de risco sobre as encostas do Maciço. Encontram-se também algumas cicatrizes da erosão, e a presença de ravinamentos em muitas áreas confirma o intenso fluxo superficial.Outras áreas do parque apresentam problemas de movimentos de massa causados pelas chuvas de Fevereiro 96, no entanto como foi colocado anteriormente, a área do Maciço da Tijuca foi privilegiada por esta pesquisa, por apresentar, no entender da equipe, a situação mais problemática em termos de destruição de monumentos históricos, mananciais e propriedades particulares.Futuramente, tornam-se assim necessárias investigações geotécnicas e elaboração de projetos mais aprofundados que contribuam para a preservação e manejo do Parque.Do material coletado em campo, foram feitas análises macroscópicas e microscópicas com a finalidade de identificar as principais rochas e minerais, caracterizando as unidades litológicas.Assim, com base na carta geológica do Estado da Guanabara, folhas Baía da Guanabara e Vila Militar, na escala de 1:50000 ( DNPM) e observações in loco, foi possível a elaboração do mapa geológico do Parque Nacional da Tijuca.Os resultados alcançados preenchem os objetivos da pesquisa quanto à identificação e análise das condições geológicas locais e principais impactos do Parque, na área do Maciço.CONSIDERAÇÕES FINAIS:A área em que foi criado o Parque Nacional da Tijuca representa, sem dúvida alguma, uma amostra significativa do ecossistema de Mata Atlântica, reduzida no Município do Rio de Janeiro a uma porcentagem bem menor da cobertura florestal primitiva.Apresenta ainda a área valores históricos e culturais a serem necessariamente preservados, mas é sobretudo a diversidade biológica, tanto florística como faunística, que ainda constituem os alvos mais ameaçados desse ecossistema.A preservação dessa cobertura florestal, é fundamental para garantir o bom funcionamento das interações bióticas, dos sistemas hidrológicos e da estabilidade dos solos. É necessário também atentar para a proteção das áreas de acentuada declividade, minimizando a possibilidade de erosão, levando em consideração a intensa pluviosidade que domina a região durante o verão.Nesse sentido, tornam-se emergentes tanto as ações de cunho técnico e científico com que embasar a sua proposta de manejo, bem como aquelas que garantam a sua integridade afim de contribuir para a preservação do maior parque urbano do mundo.Deve-se levar em conta que a preocupação somente com os aspectos paisagísticos, ecológicos ou de lazer não evitarão tragédias para a área localizada tão perto da malha urbana.Enfim, o presente trabalho constitui apenas o escopo preliminar de informações a serem testadas e aprofundadas em futuros trabalhos de pesquisa, visando a manutenção e estabilização desse ecossistema, que dentre outras unidades de conservação, federais e estaduais, teve sua área incluída no Tombamento da Serra do Mar/Mata Atlântica em 1991.
AGRADECIMENTOSOs autores desejam expressar seus agradecimentos à direção do Parque Nacional da Tijuca (IBAMA) pelo apoio. À arqueóloga Rhoneds Aldora R. Perez (Depto. de Antropologia/MN), à professora e arqueóloga Maria de Lourdes Lemos pelos trabalhos de campo, fotografias e informações históricas.Copyright (Diireitos reservados aos Autores)Autorizamos a publicação desde que citada a FONTE.Benedicto Humberto Rodrigues /Museu Nacional/UFRJ e Silvia Machado (est.)Museu Nacional/UFRJ)