Boletim Informativo Online
Ano II número 30 - Rio de Janeiro, 21/03/2011.
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EDITORIAL
O Centro Brasileiro de Arqueologia foi fundado por 39 membros reunidos na
tarde do dia 21 de novembro de 1961 em um prédio da Avenida Presidente
Vargas no Centro do Rio de Janeiro Durante os dez primeiros anos o CBA
teve como presidente o Ministro Gama Filho, fundador da Universidade
Gama Filho. São dessa época os primeiro cursos, as primeiras idas ao
campo em visita a sítios arqueológicos fora do Rio de Janeiro e a edição da
Revista Brasileira de Arqueologia. Atualmente diversos associados dos
primeiros anos da entidade continuam a fazer parte ativa da
mesma, com destaque para Homero Buião, o mais antigo em
atividade e mais Thais Galvão, Cláudia Falci, Marlene Falci, Luiz
Octavio Cunha, Giselle Manes, Dezi e Maria Tinoco, entre outros.
Aos pioneiros ao longo do tempo se uniram outros associados que ajudaram
a manter a instituição entre aquelas que realizam permanentes atividades
no Brasil.
Algumas conquistas foram especialmente marcantes como a criação do Dia
Nacional do Arqueólogo (26 de julho) e a realização do I Encontro Latino-
Americano de Arqueologia. Ao mesmo tempo à contínua luta pela
regulamentação da profissão e ao apoio a preservação e proteção dos sítios
arqueológicos históricos e pré-históricos se somaram cursos e visitas
técnicas.
Entre as realizações previstas para o ano do cinquentenário a edição
especial da Revista Brasileira de Arqueologia e o II Encontro Latino
Americano de Arqueologia a ser realizado em novembro de 2011
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Atividades do primeiro trimestre 2011
O ano que agora se inicia promete ser um dos mais ativos e profícuos do CBA.
Nos três primeiros meses as principais atividades foram as seguintes :
Seminários/Encontros:-
Participação das comemorações do Dia do Paleontólogo em 18 de março no campus da
Unirio na Urca, com duas palestras e em seguida visita ao Parque Paleontológico de São
José de Itaboraí onde foram inaugurados os tres laboratórios a saber de arqueologia,
geologia e paleontologia
Publicações:
"Pergaminho - nº 2", lançado em março como forma de apoio ao tombamento do acervo da
Pharmacia Popular. Tema: "Pharmacia Popular de Bananal - SP".
Abaixo-assinados online
- "Regulamentação da Profissão de Arqueólogo":
www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6257
- "Tombamento do acervo da Pharmacia Popular":
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/7266
Contatos/Parcerias:
- Contatos com parlamentares para agilização no processo de Regulamentação da Profissão
de Arqueólogo: http://www.cbarqueol.org.br/inside.php?area=vernoticias&id=335
http://www.cbarqueol.org.br/inside.php?area=vernoticias&id=339
- Parcerias com o Centro Cultural Al-Sultaniya, nas comemorações do cinquentenário do
CBA, em 2011
Contatos com o Sr. Plínio Graça e com representantes de Bananal, São Paulo, para
agilização do tombamento do acervo da Pharmacia Popular
Presença na posse do Dr. Ismar da Silva Carvalho como diretor do instituto de Geociências
da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Contatos com a SAB visando à participação na MP em São Paulo dia 5 de abril sobre a
regulamentação da profissão.
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CBA à frente de dois abaixo-assinados virtuais
O CBA - Centro Brasileiro de Arqueologia está à frente destes
dois abaixo-assinados:
1. Regularização da Profissão de Arqueólogo:
www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/6257
Conta com 670 assinaturas. Precisamos de 1.000 para mandar ao
Congresso Nacional.
2. Tombamento do acervo da Pharmacia Popular:
www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/7266
Conta com 340 assinaturas. Precisamos de 300 para mandar para
o IPHAN e o CONDEPHAAT.
Assinem!!!
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NOTICIÁRIO
PORTUGAL
A arqueologia industrial no Barreiro compreende um vastíssimo patrimônio que
abrange toda área de servidão ferroviária, iniciada em1854 com a construção da
linha do Sul e Sueste, constituída por edifícios, documentação, equipamentos,
aprestos navais, comboios e linhas; o sector corticeiro, composto pelo que resta
das fábricas do Braancamps (Sociedade Corticeira), cuja construção remonta ao
último quartel do século XIX; o grande sector da química, constituído por um vasto
espólio de edifícios, equipamentos, construções, fábricas, algumas ainda em
utilização (a construção das primeiras fábricas iniciou-se em 1907).
Publicidade Fazendo conjunto com o Bairro de Stª. Bárbara, este será um Núcleo
Museológico muito significativo da Rede Museológica de Arqueologia Industrial do
Barreiro, organizada e auto-sustentável, gerida por um organismo especialmente
votado e vocacionado uma Fundação.
(Por Armando de Sousa Teixeira)
AMAZÔNIA
-Museu da Amazônia leva arqueólogos às escolas para orientar estudantes
O tema desta nova edição é “arqueologia”, em referência à riqueza
arqueológica da região. O objetivo é introduzir conceitos científicos e
de saberes tradicionais de modo a criar no participante vínculo com a
floresta que o levem a valorizar o patrimônio... Leia mais:
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Museu-Amazonia-
arqueologos-orientar-estudantes_0_445755767.html
-Arqueologia da amazônia em alta
No meio de aviso de declaração de fogo da França contra Líbia, acaba de chegar
às mãos do presidente Obama o livro Arqueologia da Amazônia
Tridimensional, uma obra de autoria ... Leia mais
POTENCIAL ARQUEOLÓGICO DEVE SER PRESERVADO EM URUOCA CEARÁ...
O município de Uruoca localizado na Região Noroeste cearense tem um
potencial fora do comum para ser preservado na forma da lei. Os Sítios
Arqueológicos na… leia mais:
MOSTRA MAIA
Blog Archive » MAIA – Mostra Audiovisual Internacional em Arqueologia
MAIA – Mostra Audiovisual Internacional em Arqueologia, em sua primeira
edição será realizada de 30 de maio a 03 de junho de 2011 na sala de
exibição do... leia mais:
SÃO PAULO
São Paulo/SP – Histórias de um hotel
Na semana passada, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e
Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) autorizou a demolição do Hotel Ca.d.Oro, o primeiro
cinco estrelas da cidade. Desativado desde dezembro de 2009, o classudo hotel inaugurado em 1953,
símbolo de um glamour que não existe mais, é rico em histórias curiosas.
Para se ter uma idéia de como o Ca.d.Oro prezava a elegância, até 1962 era proibida, em seu
restaurante, a entrada de homens sem gravata. Havia até uma placa, oficializando a norma. Depois, a
regra foi abrandada – era exigido apenas o paletó, embora dificilmente algum frequentador dispensasse
a gravata. A administração mantinha paletós para emprestar aos desavisados.
Também não faltavam hóspedes ilustres. O pintor Di Cavalcanti chegou a morar ali durante meses. O
poeta Vinicius de Moraes e o escritor americano Gore Vidal também eram figurinhas fáceis. Nos anos
80, quando se submeteu a tratamento médico em São Paulo, o então presidente João Batista
Figueiredo chegou a despachar de uma suíte do hotel.
Publicado originalmente na edição impressa do Estadão, coluna „Paulistices., dia 14 de março de 2011.
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