sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ORIGEM DE ALIMENTOS

Margarida apresenta na comunidade orkut AMIGOS DE BANANAL SP esse interessante estudo: Origem do milho O milho deve ter surgido em solo centro-americano há aproximadamente 7000 anos.. Nos planaltos do México, onde, em tempos pré-colombianos, o precioso grão rapidamente se espalhou ao norte até a barra de São Lourenço, ao sul até o Prata e à oeste até o Amazonas. Os astecas, maias e incas, não só dele se alimentavam, mas tinham também uma relação de cunho religioso. Até o descobrimento da América, em 1492, os europeus desconheciam por completo a existência do milho. Quando Cristóvão Colombo levou algumas sementes para a Europa, em 1493, causou grande sensação entre os botânicos. Linneus, em sua classificação de gêneros e espécies, denominou-o de "zea mays", do grego "zeia" (grão, cereal), e em homenagem a um dos principais povos da América, os maias. Hoje seu consumo abrange praticamente todas as partes do mundo. E não apenas como alimentação. O milho serve também de matéria-prima para a fabricação de inúmeros produtos como óleos, cremes vegetais, bebidas e, por incrível que possa parecer, até combustíveis. O milho (Zea mays), parece ter-se desenvolvido de um gramíneo silvestre (Enchalaena mexicana). Dada a sua importância para a humanidade, surgiram em diferentes culturas, lendas que explicam sua origem. 8/31/10 Margarida A história da cevada Existem evidências de que os primeiros homens, a cultivar a cevada com o objetivo de produzir a cerveja viveram a mais de 8000 anos atrás. Em documentos sumerianos encontrados na região mesopotâmica de Sikau comprovam as primeiras referências explícitas à cerveja em 3000 a.C. Posteriormente a cerveja chega ao Egipto, e alguns hieróplifos mostram-nos que o povo dominava a tecnologia de fabricação da cerveja. Eles levavam ao forno um pão de cevada a fim de germinar e secar o cereal. Depois mergulhavam-no em água para produzir o malte. Os egípcios chegaram a produzir diferentes variedades de cerveja como a Cerveja dos Notáveis e a Cerveja Tebas. Na Mesopotâmia, a aristocrática senhora Pu-Adi bebia a sua cerveja de todos os dias por um canudo de ouro puro. Na Babilônia em 1793 - 1759 a.C., o sexto rei chamado Hammurabi prescreveu punições severas a taberneiros desonestos ao servir cerveja. Em 605 - 562 a. C., Nabucodonosor II, que ficou conhecido pelo tino administrativo, desfazia-se de concubinas caídas em desgraça, mandando afogá-la em toneis de cerveja. Os egípcios foram os grandes responsáveis por tornar conhecida a cerveja pelos outros povos orientais. Desse início de trajecto, ela aportou na bacia do Mediterrâneo e daí para o norte da Europa e em fim para o resto do Mundo. Na Idade Média alguns mosteiros fabricavam e desenvolviam a arte da fabricação da cerveja, acrescentando plantas aromáticas como a mírica, o rosmarinho, o louro, o gengibre e por fim lúpulo. Este que é utilizado até hoje foi introduzido ao processo entre os anos 700 e 800 por monges do mosteiro de San Gallo na Suíça. chocolate alimento dos Deuses. Origem do chocolate A origem do chocolate remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, Toltecas, a Aztecas também já utilizavam o cacau, e consideravam-no o alimento dos Deuses. Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos. Houve tempo também, na mesma época, em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram usadas como meio de troca a referencial de valor _________________________________________________________________________________________________________________ 10/24/10 Margarida THEOBROMA CACAU O cacaueiro ( " Theobroma cacau" theobroma, significando , em grego, alimento dos deuses } é uma árvore equatorial a tropical que prefere altitudes entre 400 a 700 metros do nível do mar, a que se desenvolve melhor a sombra de árvores maiores. Precisa de chuvas regulares, solo profundo e fértil. É uma árvore frágil, delicada, sensível a extremos climáticos, e muito vulnerável à pragas a fungos. Sua altura atinge entre 5 e 10 metros na maturidade, a os primeiros frutos podem ser colhidos mais ou menos 5 anos após o plantio. A árvore se torna adulta aos 10 anos, e pode, em circunstâncias excepcionais, produzir até os 50 anos de idade. As flores pequenas brotam nos galhos e no tronco da árvore e precisam de 5 a 7 anos para se transformarem em frutos maduros. O tamanho da fruta madura varia entre 15 a 30 centímetros de comprimento por 8 a 13 de largura a ela tem formato ovalado. Cada fruto contém entre 20 a 40 sementes envoltas numa polpa macia de cor marrom embranquecida. Quando da safra, o cacau é colhido, aberto, as sementes são separadas, fermentadas e secadas. A fruta deve ser tratada imediatamente após sua colheita, para evitar o apodrecimento. Vinte a quatro horas após a abertura da fruta começa o processo de fermentação, cujo objetivo é livrar a semente de sua mucilagem, destruir o embrião (para evitar a germinação da semente) a provocar reações químicas a enzimáticas na pane interna das sementes. O processo de fermentação é feito em barcaças de madeira apropriadas, a dura entre 3 e 8 dias. É uma etapa muito importante para se obter uma amêndoa de qualidade. Após a fermentação, o cacau ainda contem água demais, cerca de 60%, a esta água precisa ser removida. Na fase de secagem o cacau a espalhado ao sol a mexido regularmente para manter as sementes arejadas a não permitir a formação de bolor.

Um comentário:

  1. ver também o artigo sobre a história da Banana publicado nos ANAIS DO II ELAA pelo CBA em novembro de 2011.

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